Wellington Costa Batista de 42 anos, conhecido como Nego Bala, indiciado por envolvimento no caso que ficou conhecido como “Chacina do Taquari”, teve um pedido de um habeas corpus negado. A decisão foi da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) e divulgada nesta segunda-feira, 11, pela reportagem da TV 5.
A defesa alegou no recurso que foi possível constatar que a representação da prisão preventiva se baseou nas declarações de um adolescente. O advogado argumentou ainda que Wellington foi alvo da ordem judicial simplesmente por ser chamado de “Nego Bala”.
Contudo, o relator do processo, desembargador Elcio Sabo Mendes Júnior, disse que as provas produzidas até o momento, ao contrário do alega a defesa, trazem segurança acerca da existência dos indícios de autoria e materialidade. O voto do relator foi acompanhado pelos demais magistrados, que decidiram por unanimidade negar o recurso.
Wellington Batista teve a prisão preventiva decretada pelo Juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri por envolvimento na Chacina do Taquari. A ação criminosa, que deixou seis mortos, ocorreu em novembro passado, durante um tiroteio entre membros de facções rivais, no interior de uma casa no Bairro Taquari. Costa foi preso no dia 24 de janeiro deste ano, em uma casa de luxo, em Fortaleza, no Ceará.
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