O prefeito Tião Bocalom anunciou nesta segunda-feira, 11, que famílias desabrigadas pela cheia do rio Acre, em Rio Branco, e retiradas pelos serviços de resgate serão beneficiadas com novas moradias. Segundo Bocalom, moradias que foram alagadas na capital serão demolidas e darão lugar a parques florestais.
Durante a coletiva de imprensa, O prefeito destacou a inviabilidade financeira e logística de o poder público ter que lidar rotineiramente com os prejuízos causados por alagações, que tendem a ser cada vez mais fortes e frequentes. “Já conversei sobre isso com a ministra Marina Silva, que gostou da ideia. Além do projeto 1.001 Dignidades, conseguimos 683 unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida, então essas famílias que foram alagadas e recebidas em abrigos públicos serão todas atendidas. São 1.680 habitações destinadas só a este público”, anunciou o prefeito.
O prefeito falou ainda sobre a proibição de ocupação de áreas de risco, citando a Cidade do Povo como fracasso da questão da retirada de famílias de suas áreas. “O Governo retirou 3.500 famílias, colocou na Cidade do Povo. Infelizmente a maior parte das áreas onde foram retiradas essas famílias foram reocupadas logo em seguida. Não houve um planejamento de ocupação do poder pública. Agora nós temos esse projeto de tão logo seja feita uma retirada, haja a ocupação por meio da Secretaria de Meio Ambiente do município e um monitoramento com câmeras dessas áreas, para não termos reocupações”, explicou Bocalom.
O tenente-coronel Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, disse que o órgão cataloga residências que não tem mais condições de receber seus proprietários, já que desmoronaram ou apresentam sinais de ameaça. “Essas pessoas estão sendo cadastradas e serão incluídas em aluguel social imediatamente. Serão amparadas em aluguel neste primeiro momento, e quando houver as residências dos programas que a prefeitura prepara, irão para as suas novas casas”, informou.