O governador, Gladson Cameli (PP) concedeu uma entrevista à Revista Veja divulgada nesta quarta-feira, 6, e falou sobre diversos temas, entre eles, sobre sua imersão mística em rituais de povos da Amazônia, que além de tomar o chá do Santo Daime, também incluiu contato com substâncias como rapé e veneno de sapo.
O chefe do executivo contou que o chá não mexe com o organismo e a decisão de tomar ou não, é própria e individual. “Alguns acham que o chá vai mexer com o organismo, mas não tem nada a ver, muito pelo contrário. Quando você vai à aldeia para um festival dos povos originários, você toma a decisão de beber ou não o chá, é uma decisão espiritual e individual”, declarou.
Camel disse ainda que com relação à resistência em torno do ritual por ser uma figura pública, Cameli reforçou a necessidade do respeito de quem aprova ou não. “Eu não vejo preconceito. Sei que a procura é muito grande, não só do Santo Daime e da União do Vegetal. Os rituais atraem muita gente. O DJ Alok já veio aqui, assim como atores como Marcos Palmeira e Fábio Assunção”, declarou.
Ao tabloide, Gladson reforçou sobre o suporte às comunidades religiosas. “Criamos o calendário estadual dos festivais indígenas aqui do estado. É um tipo de turismo que tem recebido muitas visitas, principalmente de estrangeiros, tanto europeus quanto americanos”, explicou.
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