Advogado recorre de decisão que transfere presos acreanos de Mossoró ao Paraná

Romano Gouveia, advogado de Selmir da Silva Almeida e Railan Silva Santos, dois envolvidos na rebelião ocorrida em 2023, no presídio Antônio Amaro Alves, entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF), recorrendo da transferência dos presidiários da penitenciária de Mossoró, no Rio Grande do Norte, para a Penitenciária Federal em Catanduvas, no Paraná. A informação foi divulgada pela reportagem da TV 5 nesta quarta-feira, 6.

Gouveia afirma que ainda não teve acesso às imagens da câmera de segurança do dia da rebelião e nem aos presos por vídeoconferência. “A defesa não tem as imagens, o inquérito daqui não terminou e não podemos transferir pessoas como transfere gado”, mencionou.

A advogado classificou a decisão como uma punição pela fuga dos acreanos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça da penitenciária federal, ocorrido há quase um mês. “Eles não podem ser punidos, não existe punição coletiva e a defesa vai recorrer” explicou.

Romano adiantou que vai solicitar ainda o retorno dos detentos ao presídio do Acre. “Onde a família poderá visitar e [eles] se ressocializar”, declarou.