Para onde vai o União Brasil, na eleição para prefeito de Rio Branco? Nem o deputado federal Eduardo Veloso (UB) sabe responder à pergunta. Ele disse ontem ao BLOG que, como decisão partidária, a sigla ainda não definiu, oficialmente, se apoiará na eleição para a PMRB o prefeito Tião Bocalom (deve se filiar ao PL) ou o candidato Alysson Bestene (PP), ressaltando, que a definição tem que ocorrer este mês, que é para começar a formação da chapa de candidatos a vereador pelo partido. Sobre o anúncio feito pelo presidente do União Brasil no estado, senador Alan Rick (UB), destacou que foi algo isolado e não houve uma consulta partidária. “Estou atuando como mediador na busca de consenso em torno de um candidato a prefeito, tenho simpatia tanto pelo Alysson como pelo Bocalom, mas quero ressaltar que o grande comandante do partido é o senador Alan Rick”, falou Veloso ontem ao BLOG.
ENFRAQUECER O ALAN
Nota-se por parte do grupo do prefeito Tião Bocalom uma ação para isolar o senador Alan Rick (UB), buscando cooptar para a candidatura do prefeito outros parlamentares do União Brasil. E o deputado Eduardo Veloso é um na mira do grupo do Bocalom, a quem, inclusive, foi oferecida a secretária municipal de Saúde, o que foi recusado pelo parlamentar. Mas Veloso e Bocalom andam de mãos dadas pela cidade.
DEVE PREVALECER
Conheço um pouco o senador Alan Rick (UB), é um político de posições firmes. No momento que disse ser o Alysson Bestene (PP) seu candidato a prefeito, é porque vai levar o União Brasil para a aliança. O que deve prevalecer.
NÃO SEI COM QUEM
Não tenho nenhum temor em afirmar que o ex-prefeito Marcus Alexandre (MDB) vai estar no segundo turno da disputa pela PMRB. Se o Alysson Bestene (PP) não reagir na campanha, é provável que Bocalom venha a ser o adversário do Marcus.
FAMÍLIA DIVIDIDA
A família Bestene vai estar dividida na campanha. O ex-deputado e tio José Bestene apóia a candidatura de Alysson Bestene (PP) a prefeito. Já Nabiha Bestene (secretária municipal de Educação do Bocalom) e o vereador Samir Bestene (PP) devem ir com o prefeito Tião Bocalom.
QUER VOLTAR
O ex-prefeito do Bujari, Michel Marques (União Brasil), quer voltar para a ribalta política. Será candidato a prefeito do município. Sua gestão no município foi muito conturbada.
CANDIDATURA BRECADA
Há um movimento no PP para brecar a candidatura a prefeita do Bujari da vereadora Aparecida Rocha (PP). Por conta de um compromisso com o presidente do PDT, Luiz Tchê, que o PP indicará o vice do prefeito Padeiro (PDT). Ou seja, o PP em vez de prestigiar as mulheres, tira o incentivo. E deixa de ser protagonista para ser um puxadinho do PDT.
DISPUTA POLARIZADA
A não ser que apareça um ponto fora da curva, a disputa pela prefeitura de Senador Guiomard vai estar polarizada entre a prefeita Rosana Gomes e o ex-vereador Gilson da Funerária. É o que tudo indica. E, com a Rosana melhorando a sua gestão.
ELEIÇÃO ANTECIPADA
Há todo um pensamento na mesa diretora da ALEAC, para antecipar a eleição para presidente e demais postos na casa. Viria uma chapa com Nicolau Junior (PP) para presidente e Luiz Gonzaga (PSD) de primeiro secretário. Hoje, Nicolau é primeiro secretário e Gonzaga presidente. Haveria apenas uma inversão.
CONVERSA SÉRIA
O secretário da SEGOV, Alysson Bestene (PP), se quiser mesmo decolar a sua candidatura a prefeito terá que ser empoderado pelo governador Gladson Cameli. Hoje, o Alysson não tem força nem para indicar o vigia da SEGOV, quanto mais para resolver as demandas que lhe chegam. Assim, o boi não dança.
DUAS FASES
O prefeito Bocalom vive hoje a segunda fase da sua gestão. Nos três primeiros anos foi meio paradão, diferente deste último ano, com várias obras pela cidade e um bom marketing. Resta saber como reagirá o eleitor.
BRASILÉIA ACABADA
A prefeita Fernanda Hassem tem razão de lamentar. A cidade de Brasiléia está acabada depois da enchente. Os principais problemas para a sua gestão começam agora, tendo que refazer ruas, logradouros, atender famílias que perderam tudo, enfim, vai enfrentar uma barra pesada.
NÃO TEM MAIS JEITO
Brasiléia não tem mais jeito. Ou se começa a projetar a cidade para uma área alta do município, ou no próximo ano será o mesmo problema para o futuro gestor da prefeitura.
MESMO PROBLEMA DA CAPITAL
O mesmo problema vai enfrentar o prefeito Tião Bocalom. Todo o trabalho que fez na cidade terá que ser refeito nas ruas alagadas. Uma alagação quebra todo um planejamento feito.
MAIS DESGOSTA
Por mais que um prefeito faça após uma alagação, mais desgosta as famílias atingidas pela cheia do que agrada. É natural do ser humano a revolta, principalmente, quando se encontra fragilizado pelos prejuízos.
ELEIÇÃO É PAROQUIAL
A vinda do ex-presidente Bolsonaro ao Acre não vai ser decisiva na eleição para a prefeitura de Rio Branco. A eleição na capital sempre foi paroquial, o voto é descolado de quem é presidente, quanto mais de quem é hoje ex-presidente e inelegível.
BANDIDOS, É A PALAVRA CERTA
Quem depredou as sedes do Legislativo, Executivo e Judiciário, não foram senhorinhas e senhorinhos, mas bandidos na essência da palavra. Todos estavam cientes que cometiam um crime e estão respondendo por ele, porque é assim no Estado de Direito. E vem se falar em anistia para bandido, ora, pois, só faltava essa.
É OUTRO JOGO
Não pense o deputado Emerson Jarude (NOVO) que ficar nos sinais pedindo votos vai funcionar para a eleição de prefeito. Funcionou para vereador e deputado. Para prefeito o jogo é outro, quem não tiver estrutura para atingir o macro do eleitorado, vai ficar pelo caminho escutando o galo cantar.
JOGADA POLÍTICA
Este projeto de Lei que cria benefícios para motoristas de aplicativos, que melhora a remuneração e dá, entre outras coisas, direitos previdenciários, é uma jogada de mestre do Lula, porque vai beneficiar milhares de pessoas. E essa turma vai votar em 2026.
FRASE MARCANTE
“Viver é a coisa mais rara do mundo”. A maioria das pessoas apenas existe”. Oscar Wilde.