Em meio a cheia do rio Acre que já é a segunda maior da história, o prefeito Tião Bocalom acredita que a gestão, junto com o Governo do Estado, tem conseguido suprir as necessidades da população que sofre com o alto nível das águas, que às 15h desta terça-feira, chegou aos 17,86m.
Em entrevista ao ac24horas, Bocalom disse que a Prefeitura de Rio Branco e o Estado tem conseguido amenizar a crise usando o decreto de emergência, que permitiu ao governo e município receber recursos adicionais do Governo Federal. A decretação de calamidade estaria condicionada a um aumento maior do rio Acre. “Se o rio continuar subindo muito, evidentemente que se pode decretar calamidade, porque começa a travar tudo, mas a princípio, acho que é uma coisa que podemos tratar juntos, Governo do Estado, Prefeitura. A verdade é que até agora, estamos conseguindo tratar disso com o decreto de emergência. De qualquer maneira, a Defesa Civil do Estado e de Rio Branco estão trabalhando no sentido de organizar tudo, mas eles é que devem nos orientar”, disse.
O tenente-coronel Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, concordou com o prefeito e disse que a capital não apresenta os elementos necessários para o reconhecimento de uma calamidade pública. “Não temos elementos para uma calamidade. Rio Branco não apresenta elementos de reconhecimento de calamidade pública. Caso evolua o desastre e apresentemos-se os elementos, será solicitado”, afirmou o coordenador.
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