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Bittar quer Republicanos, PL e União Brasil com Bocalom

Por
Luis Carlos Moreira Jorge

O senador Márcio Bittar (União Brasil), disse ontem, ao BLOG, que vai lutar para que a candidatura do prefeito Tião Bocalom a mais um mandato, seja ancorada no apoio do REPUBLICANOS, União Brasil e PL, porque são partidos cujas lideranças no Acre se afinam ideologicamente com o que pensa Bocalom, que deve se filiar ao PL, sob a chancela do ex-presidente Jair Bolsonaro, que virá ao Acre para o ato da sua filiação. Sobre o senador Alan Rick (UB) ter declarado a intenção de apoiar a candidatura de Alysson Bestene (PP) para prefeito, ressaltou que vai ter uma conversa com ele e lhe convencer que se manter a decisão, comete um erro político para quem quer ser candidato a governador. O grupo de Alysson já tem como nome natural para disputar o governo em 2026, a vice-governadora Mailza Assis (PP). Bittar anunciou que deverá deixar o União Brasil e entrar no PL. Para ele, não existe outro cenário lógico para a eleição deste ano de que num eventual segundo turno quem estará na disputa será o ex-prefeito Marcus Alexandre (MDB) e o prefeito Tião Bocalom. “Será uma eleição que teremos de um lado a esquerda contra a direita”, previu Márcio Bittar.


ROMPIMENTO COM O GOVERNO?
Mas entre o que defende o senador Márcio Bittar (UB) sobre o senador Alan Rick (UB) apoiar a candidatura do Tião Bocalom, existem pedras no caminho: O Alan Rick vai entregar todos os cargos de confiança que o seu grupo detém no governo do Gladson? É a pergunta que fica no ar?


DENTRO DOS BAIRROS
Mal chegou de viagem o candidato Marcus Alexandre (MDB) já achou uma forma de ser participativo na ajuda aos alagados. Montou no MDB uma corrente para conseguir doações de alimentos para as famílias atingidas pela cheia do rio Acre. E, para não ter problema jurídico, o que arrecadar vai entregar ao MP ou Tribunal de Justiça, para distribuição.


TUDO PARADO
Enquanto perdurar a alagação e depois o rescaldo que virá quando as águas baixarem, não deve acontecer nenhum fato político relevante na disputa da PMRB. Os candidatos só vão botar os blocos na rua, aprofundar na discussão das alianças, no segundo meado de março em diante. Até lá, o assunto será alagação.


ENXUGAR GELO
Brasiléia, mais uma vez toda debaixo de água. Tem que ser montado um projeto para a transferência da cidade para uma parte mais alta. Ou os prefeitos que vierem vão refazer novamente o que foi destruído, num eterno enxugar gelo. A prefeita Fernanda Hassem, por mais que se esforce, tudo que fizer será paliativo. Em 2025, voltará ao círculo vicioso.


MEDIDA ACERTADA
Foi uma medida acertada a decisão do deputado Afonso Fernandes (PL) de pedir a suspensão do concurso da SESACRE,que acabou aceita pelo governo. Não há clima para quem vai fazer o concurso, com boa parte da cidade debaixo de água.


VIROU UM COMÉRCIO
Uma liderança política que conhece bem a Cidade do Povo desafiou ontem numa roda, a ser feito um levantamento sobre quem mora hoje no conjunto. “Vocês vão ver que grande parte dos primeiros moradores já venderam suas casas e voltaram para áreas alagadas”. Não duvido, isso virou um comércio imobiliário em todos os conjuntos habitacionais.


FOCO NA ELEIÇÃO MUNICIPAL
O MDB descarta qualquer discussão sobre as disputas de governador e senador, em 2026. O foco é tentar eleger o maior número de prefeitos.


DUAS MÁQUINAS
O Marcus Alexandre (MDB) vai ser um Davi contra dois Golias, nesta eleição para a PMRB. O Alysson Bestene (PP) terá como sustentação a máquina do governo; e o prefeito Bocalom buscará a reeleição estando no poder. Mas, como eleição quem decide é povão, isso pode ajudar, mas não é decisivo. Quem fala é o eleitor.


É O QUE DÁ NÃO LER
É até divertida a ignorância. Vi ontem uma passagem em que um repórter pergunta a uma mulher do ato pró-Bolsonaro, enrolada numa bandeira de Israel, o motivo da sua presença: “Sou pela família e contra o aborto”. O seu Pastor não disse para ela que em Israel o aborto é permitido, o casamento gay é permitido e sedia a maior Parada Gay do Oriente Médio. É o que dá não ler e ser tocado nas idéias como uma manada de gado.


ADORA UM DITADOR
O Lula não perde a adoração em ter um ditador de estimação. Enche a bola do ditador Nicolás Maduro, que prende e impede os adversários com chance de lhe derrotar, de participar das próximas eleições no país.


SE PERDE E SE GANHA
O Bolsonaro jamais imaginava perder a eleição. Dava como certo ficar no poder. Mas, eleição se ganha e se perde. Pode fazer mil atos na Avenida Paulista que nada vai mudar. O Lula continuará presidente e ele um sem mandato e ainda por cima inelegível.


É CEDO, MUITO CEDO
Tem muito balseiro que pode engatar na ponte. É cedo, muito cedo, para se ter um quadro para senador e governador em 2026, muitos pontos fora da curva podem surgir no trajeto.


NÃO É FÁCIL
Não é fácil governar Brasiléia, com todo ano tendo que se conviver com quase toda a cidade alagada. A prefeita Fernanda Hassem arruma,, deixa bonito, e vem a água e destrói.


ACREDITA QUE VIRA O JOGO
A tropa de choque do governo acredita que vai virar o jogo e colocar o Alysson Bestene (PP), no segundo turno. Apostam na força da máquina. Só que candidatura não se consolida somente com secretários e cargos de confiança. Têm que combinar com os grotões, de onde vem o voto que elege. Parece que esqueceram disso.


SE AGARRAR COM SÃO EXPEDITO
Depois que a deputada federal Socorro Neri (PP) consolidou a candidatura do Alysson Bestene (PP) no partido, não há mais como dar uma volta. É deixar o barco correr e se agarrar com São Expedito, o santo milagreiro das causas impossíveis, para não ocorrer o abraço dos afogados.


VOLTAR AOS PRIMÓRDIOS
Caso o PT lance o ex-prefeito Júlio Barbosa -não fez um bom mandato- a prefeito na eleição deste ano, em Xapuri, é como colocar um veterano cansado para disputar a corrida de São Silvestre. Pode faltar oxigênio.


ESTÁ BLEFANDO
O deputado federal Ulysses Araujo (UB) diz que foi convidado por Bolsonaro a disputar a prefeitura de Rio Branco. Não creio que tenha coragem. Quando estava no auge da popularidade de Bolsonaro, foi seu candidato a governador e perdeu feio. Voto é a mercadoria mais difícil de transferir. Mas, se quiser tentar, é só entrar no jogo para conferir.


O PODER É EFÊMERO
Quando se assiste ocupantes de cargos públicos de confiança arrotando arrogância, é porque se esquecem que neste tipo de cargo se dorme nele e se acorda e sem ele. E, fora dele, passa a ser mais um na multidão, como o Zé das Couves. O poder é efêmero. Arrogância não é virtude.


TOMARA QUE ACERTA
O Friale diz que logo as águas do rio Acre vão baixar. Tomara que acerte a sua previsão. É muito sofrimento para famílias que perderam todos os bens que tinham em casa. Deus lhe ouça.


FRASE MARCANTE
“Falemos sempre de qualquer pessoa como se ela estivesse presente”. Chiara Lubich.


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Luis Carlos Moreira Jorge

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