O dilema enfrentado por aqueles que lidam com as inundações de rios e igarapés representa um problema sem resolução evidente, frequentemente explorado por políticos para exibir benevolência através de ações emergenciais temporárias. É uma oportunidade política para quem sempre se aproveita da desgraça alheia para angariar votos, além de criar uma cortina de fumaça para a malversação de recursos públicos, notadamente de gestores municipais.
No entanto, o verdadeiro desafio está na implementação de medidas preventivas de longo prazo e eficazes, que possam amenizar o sofrimento da população. Tais medidas devem abranger a construção de infraestruturas em locais seguros, a gestão apropriada dos recursos públicos e a promoção da educação ambiental na comunidade. Uma solução duradoura demanda uma abordagem abrangente e sustentável. Um desafio que a maioria dos políticos não quer enfrentar para não perder a galinha dos ovos de ouro.
“Eloquente sobre Gaza, Lula cala diante de ‘genocídio’ yanomami…” (Josias de Souza, colunista UOL)
. Os seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão eufóricos com a manifestação na Avenida Paulista;
. Segundo a USP – a PM de SP – não quis fazer a estatística -havia cerca de 280 mil participantes.
. Porém, para os organizadores do evento, mais de um milhão de pessoas.
. A pergunta básica:
. O que isso importa?
. A alagação em Brasiléia já é maior do que a de 2012 e menor do que a de 2015 (por enquanto, segundo moradores da região).
. O ano passado Tarauacá alagou cinco vezes!
. A solução definitiva para o problema é remover a cidade para um lugar seguro, firme!
. Pergunte aos políticos se alguém quer? Se tem recursos para isso?
. Apesar de todo o atropelo, a Cidade do Povo foi construída com o objetivo de remover a população das áreas de risco.
. Creches, escolas, posto de saúde, Upa, escola de gastronomia, esgoto, ruas, calçadas e etc…
. A primeira coisa que um morador fez quando chegou em sua casa na Cidade do Povo, foi arrancar o vaso sanitário para fazer o serviço de cócoras no buraco.
. Dizia o saudoso pastor Afif Arão em suas pregações:
. “A questão não é tirar uma pessoa da miséria; é tirar a miséria de dentro dela”.
. Sobre o pastor Arão vale lembrar que em um culto de quinta-feira, na igreja, Nova Estação, por volta de 1999, ele, batendo com as mãos na parede que havia por trás do altar, bradou em alta voz:
. “Nas paredes desta igreja não tem um grão de areia de dinheiro público, muito menos de político”.
. Afif Arão nunca pediu, nem nunca aceitou cargos de políticos, prefeitos, governadores, deputados estaduais, federais ou senadores.
. Era um homem de uma envergadura moral admirável; transbordava santidade, fidelidade e amor.
. Certa feita, uma irmã reclamou para ele que um político que havia na igreja tinha lhe negado um sacolão.
. “Filha, a igreja vai lhe dar a cesta básica; não quero nenhum discípulo aqui corrompendo político; vou lhe ensinar sobre fé”.
. Para fechar a edição:
. Certa feita, achando que ele estava sendo muito duro com uma pessoa, veio a resposta:
. “Que me fira um justo; é um favor que me repreenda! É óleo perfumado que minha cabeça não vai recusar…”. (Salmos 145)
. Para começar, bom dia e boa semana!
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