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Moradores do Terra Prometida fecham ponte no Centro e cobram repasse do aluguel social

FOTO: JARDY LOPES
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Dezenas de famílias remanescentes da ocupação Terra Prometida, desocupada por ordem judicial em 2023, resolveram fechar a ponte Coronel Sebastião Dantas, a ponte de Concreto, na Rua Marechal Deodoro, na tarde desta quinta-feira, 2, em protesto ao governo. Eles afirmam que estão há mais de três meses com atraso no pagamento do aluguel social.


A concessão do aluguel havia sido firmado pelo governo em setembro do ano passado – quando o grupo ainda estava acampado no hall da Assembleia Legislativa. Na época, a gestão acordou o pagamento para cerca de 15 famílias, o restante, conseguiram lotes na invasão Mariele Franco.

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No entanto, uma das moradoras da ocupação, Daniela, contou que o grupo busca o direito garantido pela gestão, mas, segundo ela, a equipe não vem repassando o valor. “Estamos com mais de 3 meses atrasados. Eles disseram pra gente que assim que acabar o contrato eles não iriam mais pagar e a gente teria que pagar por conta própria”, explicou dizendo que a maioria se encontra com uma ordem de despejo. “Os donos dos imóveis estão cansados de esperar”.


FOTO: JARDY LOPES

O grupo de manifestantes avisou ainda que só deverá deixar o local após um posicionamento do governo. “A gente precisa de uma resposta”, alertou.


Devido à manifestação, a rua Epaminondas Jácome enfrentou um grande congestionamento de veículos, causando tumulto no trânsito que já se encontra caótico devido à interdição da ponte Metálica.


Procurada pela reportagem para comentar a situação dos moradores do Terra Prometida, a assessoria do governo informou que está preparando uma nota pública acerca do assunto.


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