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Acusados de traição, fugitivos de Mossoró estariam jurados de morte pelo CV

Apuração exclusiva da coluna Na Mira, do portal Metrópoles, diz que os fugitivos da Penitenciária Federal em Mossoró (RN), Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, conhecido como “Deisinho” ou “Tatu”, foram expulsos do Comando Vermelho (CV) e estão jurados de morte.


De acordo com a reportagem, ambos pertenciam à facção até tentarem fugir do Presídio Antônio Amaro Alves, em Rio Branco, em julho de 2023. A decretação das mortes partiu da liderança do CV no estado, justificada por suposta traição da dupla, que pretendia fundar a própria organização criminosa.


As informações, confirmadas por fontes ligadas à investigação, segundo a coluna do Metrópoles, reforçam a hipótese inicial de que os dois estariam escondidos na mata desde a fuga histórica de uma prisão de segurança máxima, registrada na última quarta-feira (14/2) e sem apoio das lideranças do CV.


Ainda segundo as fontes ouvidas pela coluna Na Mira, “como ex-integrante do Comando Vermelho, a dupla não teria apoio de outras organizações criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção originariamente paulista, ou o Sindicato do Crime, criada no Rio Grande do Norte, pois esse tipo de traição não é aceita em qualquer tipo de facção”.


Informações levantadas pela investigação apontam, ainda, que a dupla foi jurada de morte por ordem dos presos Railan Silva dos Santos e Selmir da Silva Almeida Melo, atualmente custodiados na Penitenciária Federal de Mossoró.


Os dois detentos são apontados pelas autoridades do Acre como principais lideranças do CV no estado. “Nesse tipo de situação, para uma traição como a imputada a Rogério e Deibson, a punição definida é a morte”, relatou a fonte.


Sétimo dia de buscas


Nesta terça-feira (20/2), a caçada aos detentos chegou ao sétimo dia. Ao todo, 600 policiais estão engajados nas buscas, que se concentram em um raio de, aproximadamente, 15 km da penitenciária.


Nessa segunda (19/2), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, autorizou a atuação da Força Nacional, após pedido do diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues. A força-tarefa terá, assim, o reforço de 100 servidores e 20 carros da corporação.


A força-tarefa – composta por quadros das polícias Federal, Rodoviária Federal, Civil e Militar – busca vestígios dos detentos em um terreno formado por matas, zonas rurais e grutas. Até o momento, as pistas são poucas, como pegadas, roupas e restos de alimentos deixados pelo caminho.


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