O vereador por Xapuri, Alcemir Teodózio, alega estar sendo vítima de perseguição pelo grupo político do deputado Manoel Moraes depois de ter pedido providências à Marinha do Brasil sobre a situação de insegurança na balsa que faz a travessia do Rio Acre, entre o centro da cidade e o bairro Sibéria, o que levou à interdição temporária da embarcação no fim de janeiro passado.
A situação, segundo Teodózio, foi a motivação para a querela ocorrida na última quinta-feira, 15, que resultou no registro de um boletim de ocorrência na delegacia local pelo encarregado da balsa, Wellington Tomé. O servidor argumentou que foi agredido verbalmente após pedir para que o vereador descesse do seu carro durante a travessia, o que é uma medida de segurança do transporte.
“Desde quando procurei a Marinha a pedido da população para que a balsa fosse interditada, eu venho sofrendo perseguição dentro do grupo político do deputado Manoel Moraes. Então, toda vez que eu passava na balsa, o Tomé ficava instigando as pessoas dizendo que eu tinha interditado a balsa e me chamando de mentiroso”, afirmou o vereador.
Sobre a acusação de não ter descido do carro, desobedecendo uma norma de segurança, o vereador explica que quando entrou na balsa desceu do veículo, mas retornou quando a embarcação chegou perto do barranco em razão de o carro estar apresentando problema de aquecimento no motor e queria verificar se já havia esfriado para seguir viagem.
“Daí ele ficou me chamando de falso crente e mentiroso, que pregava a palavra, falava uma coisa e vivia outra. Então eu subi, deixei o carro lá em cima e depois desci chamando-o de palhaço. Eu me arrependo da minha atitude, mas no momento eu estava pernoitado e vinha do meu trabalho cansado e com fome. Eu esperava ter sido acolhido de outra maneira”, enfatizou.