Categories: Editorial Valterlucio B. Campelo

A popularidade inabalada. Será gigante!

Por
Valterlucio Campelo

Terminado o surubão do carnaval, o ano começa realmente com o Lula da Silva em mais uma viagem de sua infindável lua de mel, sendo que desta vez resolveu mostrar à amada as pirâmides do Egito. Nas imagens, a canja, digo Janja, mostra todo o seu deslumbramento, se sentindo a Cleópatra brasileira – tá mandando mais do que o Julio César, se me entendem. De quebra, Lula se reúne com o ditador egípcio para ratificar seu antissemitismo e adular terroristas. Mais do mesmo, ou seja, viagem, gastança, associação a ditadores e vergonha (plantou uma muda de oliveira e perguntou quando ia colher uva).


Mercê do encabrestamento da imprensa, o Brasil aparentemente vai se acostumando com o desgoverno lulopetista e com a perseguição permanente ao ex-Presidente Bolsonaro. A realidade parece não mais surtir efeito nas pessoas, estamos todos meio anestesiados, apanhando e pulando como bêbado acompanhando o trio elétrico. De todo modo, ela, a realidade, existe e é necessário que seja lembrada.


A dengue ultrapassou em 2024 o meio milhão de casos, com dezenas de mortos e mais algumas centenas a comprovar. Sem que a imprensa e as “autoridades médicas” falem em negacionismo ou em genocídio, ou em incompetência mesmo, as vacinas somente agora foram compradas e em quantidade ínfima, capaz de imunizar tão somente uma pequena faixa de crianças entre 10 e 12 anos.


Nas terras Yanomami as mortes também batem recordes. O governo, que assumiu com a lorota de que havia um abandono deliberado e criminoso das terras indígenas, mesmo recriando um ministério específico para aparelhar a questão, se bate com o fracasso de suas políticas. As celebridades globais emudeceram, os editoriais se calaram, os antropólogos e sociólogos da FUNAI baixaram o tom e a fome campeia.


Nesta última quarta-feira, em Mossoró, um dos CINCO presídios de segurança máxima do Brasil foi violado de dentro pra fora por dois criminosos de origem acreana que se escafederam na caatinga (conheço a região). Nunca antes na história deste país algo do tipo havia acontecido. Em entrevista, o Ministro da Justiça, o Levandowski, “deu a letra” de como tudo ocorreu e especulou que a culpa era do carnaval que deixa os funcionários meio relaxados. Não achou muita coincidência que houvesse um alicate cortador de arame dando sopa ali pelo canto, nada. Disseram que a segurança é máxima, o problema é que a dupla de acreanos não acreditou, foi lá e fez, ou, então, o CV tem diálogos cabulosos além do que pode imaginar nossa vã filosofia.


Nesta quinta-feira a polícia federal resolveu esquecer aquela história de que Alexandre de Moraes havia sofrido agressão no aeroporto de Roma. Vai pro arquivo. E as imagens da “agressão” nunca divulgadas? Como fica a família caluniada? Quem denunciou praticou denunciação caluniosa? E o xingamento que Lula fez – nem é gente, deve ser extirpada…? Por essas e outras é que mais da metade dos brasileiros não confiam no STF (AQUI).


Do lado da perseguição ao Bolsonaro, caçado e cassado há tempos, a novidade foi a operação “tempus veritatis” da polícia Federal, que está escarafunchando a vida também de pessoas próximas. Tem cara de mais uma pesca probatória – artifício indecoroso e ilícito de busca de provas. Sobre a operação, recorro à Jurista Érica Gorga (curriculum resumido AQUI) que enumerou os vícios da ação ou, se preferirem, as inovações da mesma:


1) Criminalização de ideias, da liberdade de expressão, do direito de manifestação de pensamento, todos previstos no art. 5° da Constituição Federal brasileira;


2) Criminalização do direito de reunião e do direito de participação em manifestações pacíficas, também previstos na Constituição Federal;


3) Criminalização de minutas jurídicas, isto é, de rascunhos de opiniões jurídicas não concluídos e sequer assinados;


4) PORTANTO, a criminalização do próprio DEBATE JURÍDICO e da PRODUÇÃO de DOUTRINAS JURÍDICAS que não sejam do agrado da composição do STF atual;


5) Criminalização da comunicação entre advogados, o que significa CRIMINALIZAR o exercício da própria ADVOCACIA;


6) Criminalização de discursos políticos e de debates políticos;


7) Criminalização da mera OPOSIÇÃO POLÍTICA;


8) Pelos fundamentos apresentados na Pet citada, criminalização de quem ousar falar mal do PT;


9) Criminalização de quaisquer debates ou críticas sobre as eleições, ou sobre o sistema de contagem de votos;


10) Instauração das expedições de PESCA probatória, até então proibidas pelo ordenamento jurídico nacional, como REGRA de obtenção de provas para incriminar pessoas;


11) Instauração definitiva do poder da vítima de julgar quaisquer dos seus supostos agressores, o que até então era vedado expressamente pelo Código de Processo Penal brasileiro (art. 252 IV CPP).


12) Decretação do fim da Justiça Militar prevista na Constituição Federal brasileira.


Como se vê no arrazoado da Jurista, não é pouca coisa o que se pode alegar que está sendo praticado à borda da Lei, em função de uma progressiva e cuidadosa, como adiantou a comentarista global, ação de aproximação para em “gran finale” prender Bolsonaro, aquele que após 1870 dias contados de sua posse até hoje, resiste ao maior vasculhamento pessoal de que se tem história. Em todos esses 1870 dias, gente que não resistiria a um simples “follow the money”, imprensa, políticos e “justiça” se dedicaram a produzir e procurar motivos para incriminar este homem e, até agora, NADA.


A mentira do dia (15/02), foi a remessa de 800 mil reais para o exterior que seriam utilizados enquanto o Bolsonaro aguardava o resultado do “golpe”. Sem pé nem cabeça, a versão promete alimentar os comentários idiotas nas TVs. A verdade: A transferência foi entre agências (BB – BB América), totalmente legal e em defesa do previsível desastre econômico. Além disso, em caso de “golpe”, o valor, que não bate 3 meses de salário da Dilma e caberia em meia cueca daquelas cearenses, seria imediatamente BLOQUEADO pelas autoridades financeiras. A ridicularia que criam para incriminar Bolsonaro, tipo o “golpe” tramado em reunião ministerial filmada com dezenas de pessoas e serviço de copa, estão cada vez mais absurdamente estúpidas, como opinam Aldo Rebelo, Arthur Virgílio Neto e Ives Gandra Martins entre dezenas de políticos e juristas insuspeitos.


Diante de tudo isso, o que faz Bolsonaro? Presta depoimento. A quem? Ao povo. Será, (se não aloprarem de vez a Justiça) no próximo dia 25 na Avenida Paulista em São Paulo, capital. O ex-Presidente CONCLAMOU os paulistas a comparecerem ao local, de verde e amarelo, sem faixas, sem placas ou palavras de ordem ofensivas a quem quer que seja, para ouvir dele a explicação para cada um dos fatos a ele atribuídos (nenhum provado) pelo consórcio governo-justiça-mídia. O chamamento transbordou para outros estados e vários deputados e senadores de outras regiões confirmaram presença. Parêntesis – o que dizem os parlamentares acreanos?


Sim, será uma manifestação gigantesca em defesa do estado de direito e do devido processo legal. Apesar de todo o boicote e da gritaria covarde dos bate-paus daquele eleito que não sai às ruas, Bolsonaro é seguramente o maior líder popular da história recente, e a perseguição medonha que lhe fazem seus adversários por todos os meios apenas faz crescer no cidadão brasileiro honesto a convicção de que suas previsões, a respeito de que se instalaria no Brasil um regime autoritário de alinhamento com ditadores, de corrupção, de aparelhamento geral das instituições, de intimidação, censura e perseguição, estavam certas.



Valterlucio Bessa Campelo escreve às sextas-feiras no site ac24horas e, eventualmente, no seu BLOG, no site Liberais e Conservadores do jornalista e escritor Percival Puggina e outros sites. Quem desejar adquirir seu livro “Desaforos e Desaforismos (politicamente incorretos)” pode fazê-lo por este LINK.


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Valterlucio Campelo

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