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Morte de Dani Li reacende debate sobre complicações em cirurgias plásticas

Dani Li morreu em janeiro de 2024 durante cirurgia plástica Foto: Divulgação
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Após a morte da cantora Dani Li depois de sofrer complicações de uma cirurgia plástica, e da influenciadora Luana Andrade, morta após uma lipoaspiração, surgiu uma discussão na internet sobre os perigos de procedimentos cirúrgicos com foco na estética.


Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (ISAPS), o risco de morte em cirurgia plástica é baixo: a probabilidade gira em torno de 1 caso de fatalidade a cada 60 mil cirurgias eletivas.


O médico cirurgião plástico facial, André Ritzmann Torres, explica que as complicações neste tipo de cirurgia podem ser reduzidas com cuidados pré, intra e pós-operatórios.

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Cuidados pré-operatórios


“O primeiro passo é garantir que o paciente esteja saudável. Para isso, é importante realizar uma bateria de exames e, se necessário, solicitar exames complementares”, cita o médico.


Além disso, ele explica que é importante que o paciente esteja em boas condições físicas, com alimentação equilibrada e prática de exercícios físicos.


Cuidados intraoperatórios


Durante a cirurgia, é necessário adotar medidas para prevenir complicações, como tromboembolismo, infecção e hemorragia. Dentre essas medidas, estão:


• Uso de meia elástica e bota de compressão pneumática;


• Manta térmica e controle rigoroso da temperatura da sala;


• Equipe de anestesiologia extremamente capacitada;


• Infraestrutura hospitalar completa;


• Técnicas cirúrgicas avançadas e atualizadas;


• Tecnologias como ultrassom em caso de enxertia musculares guiadas.


Cuidados pós-operatórios

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O pós-operatório também é uma fase essencial para reduzir o risco de morte ou complicações. O paciente deve seguir as orientações do cirurgião plástico à risca, incluindo medicações prescritas, retornos pós-operatórios, cuidados com curativos e hidratação e nutrição de qualidade.


“Todo e qualquer procedimento invasivo irá apresentar algum grau de risco. Resta a nós, profissionais, minimizar e controlá-los”, completa.


A escolha do cirurgião plástico também é fundamental para reduzir o risco de morte. O médico deve ser qualificado, experiente e utilizar produtos de qualidade.


“A principal medida é a escolha do seu médico. Profissional com conhecimento de teoria para indicar o melhor tratamento, usando produtos de qualidade, e de prática para realizar de maneira mais segura possível”, encerra André Ritzmann Torres.


Fonte: Terra


 


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