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Denúncias apontam irregularidades na escolha de reitor da Universidade de Rondônia

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Matéria publicada pelo jornal “Correio de Notícia (CN)”, de Porto Velho/RO, na última quarta-feira (31), lança dúvidas sobre o processo eleitoral para escolha de reitor da Universidade Federal de Rondônia (Unir).


Segundo a matéria, o Conselho Universitário (Consun) da Universidade Federal de Rondônia (Unir) apreciou, no último dia 23 de janeiro, recurso administrativo de um fiscal com pedido de impugnação do resultado das eleições para a escolha de reitor e vice-reitor da instituição, que ocorreu em 21 de dezembro de 2023. Segundo o recurso analisado, teriam acontecido diversas ilegalidades durante o processo. O fiscal teria apresentado provas documentais, solicitando ao Consun a realização de uma nova votação com urnas eletrônicas da Justiça Eleitoral.


A votação do Consun indeferiu o recurso administrativo de impugnação do resultado da votação, por 23 votos favoráveis,10 contrários e 5 abstenções. No entanto, o conselheiro que relatou o recurso indicou em seu parecer a necessidade de correções para o próximo processo eleitoral da Unir. O relator concordou com a existência de irregularidades e propôs a abertura de um processo separado para apuração da conduta do atual reitor. A eleição da nova reitoria da Unir ainda depende de votação do Consun para compor a lista tríplice.

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A publicação detalha que o recurso administrativo enumera vários procedimentos ilegais e conflitos de interesses durante as eleições, como o descumprimento das regras do edital de votação, apuração sem a presença dos fiscais, ausência de sigilo de voto, por meio de emissão de comprovante de votação, erro de contagem de votos pelo SiE (Sistema Interno de Eleições) e a participação do reitor em exercício na apuração da votação, sem ser membro da comissão eleitoral.


Em Assembleia Geral Extraordinária realizada pela ADUNIR SSind – Seção Sindical do ANDES-SN – na última segunda-feira (29), aprovou-se por unanimidade protocolar denúncia no Ministério Público Federal (MPF) e solicitar investigação do SiE pela Polícia Federal (PF). Também ficou definido na assembleia que a ADUNIR deverá recorrer judicialmente para sanar os problemas de insegurança do SiE na consulta para escolha da reitoria e nas eleições de conselheiros e conselheiras.


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