Parece cada vez mais longe a possibilidade do PSB ter candidato próprio a prefeito de Rio Branco. Seu melhor nome, ex-deputado Jenilson Leite (PSB), não deve ter sentido segurança na direção nacional para lhe garantir estrutura para tocar uma campanha com o mínimo necessário. Sem isso não vai entrar para fazer figuração. Jenilson teve a proeza de ter 32 mil votos na capital para o Senado, mas é uma eleição diferente da de prefeito. Outro ponto que o prejudicou foi não ter montado um planejamento para não sair da mídia depois de deixar o mandato. Político sem mandato, nem o vento bate nas costas. Cheguei a comentar isso no BLOG. Agora é esperar para saber se o PSB vai se aliar com os candidatos Marcus Alexandre (MDB) ou Alysson Bestene (PP). Com o Bocalom está fora de foco, porque o Bocalom não quer ninguém de esquerda ao seu lado. Bocalom é um extremista de direita e Jenilson é de esquerda. Se aliar com a candidatura do deputado bolsonarista Emerson Jarude (NOVO), é improvável. Para onde vai o PSB nesta eleição, se o Jenilson Leite vai virar candidato a vice, só o tempo dirá.
MELHOR DECISÃO
Não ter candidato a prefeito na capital foi uma decisão acertada do presidente Luiz Gonzaga (PSDB). Os tucanos viraram no Acre um partido nanico e sem estrutura para disputar a PMRB. A balsa seria quase certa.
MUITO PARADA
A vice-governadora Mailza Assis está muito parada para quem pretende ser candidata ao governo em 2026. Não tem uma equipe que pense política ao seu lado e suas aparições na imprensa são esparsas e em atos oficiais.
FALTA EMPODERAMENTO
O candidato Alysson Bestene (PP) pode ter uma carrada de medalhões políticos ao seu lado, mas se não tiver poder para resolver pequenas pendências de aliados, sua candidatura não vai sair da bolha em que se encontra. Precisa ser empoderado. Hoje, seu poder de resolução é zero. Precisa mudar isso.
CADÊ O ZECA?
Entre os medalhões políticos exibidos como aliados pelo candidato Alysson Bestene, não se viu o tio e experiente político José Bestene, o Zeca. Onde anda o Zeca?
QUEM MANDA NO UB?
Quem vai comandar a campanha do União Brasil, na eleição da capital? O senador Alan Rick (UB) – presidente da executiva regional – ou o deputado federal Fábio Rueda (UB)- que preside o diretório municipal? Ou melhor: quem manda no esfacelado partido?
UMA CORREÇÃO
O ex-deputado Antônio Pedro vai disputar a prefeitura de Xapuri pelo União Brasil, e não pelo REPUBLICANOS, como publicamos. Mas terá os apoios dos deputados federais Antônia Lúcia e Roberto Duarte, ambos do REPUBLICANOS.
NÃO SERÁ TOMAR PIRULITO
O grupo do deputado Manoel Moraes (PP) não fique pensando que derrotar o ex-deputado Antônio Pedro, será como tomar pirulito de boca de criança, como costuma alardear. Será uma eleição dura na disputa pela prefeitura de Xapuri.
NENHUM FAVORITO
As próprias lideranças do PT reconhecem que na eleição deste ano, que o partido não é favorito em nenhum dos municípios nos quais disputará as prefeituras. Quem imaginaria que chegaria ao patamar?
COM CONFETES OU COM CHOROS
O julgamento no próximo dia 8, no STF, sobre quais partidos podem disputar as sobras eleitorais, se dará na véspera do carnaval. Se o resultado for de mudança de critério e retroativo para a última eleição, pode haver comemoração com confetes e choros na bancada federal acreana.
QUE COISA MAIS DOENTIA….
A eleição acabou, o Lula foi eleito, o Bolsonaro foi derrotado, e ainda tem gente debatendo sobre a lisura das urnas eleitorais e voto impresso. Que coisa mais doentia……
SAMBA DESAFINADO
A Fundação Hospitalar foi criada para ser uma unidade de excelência médica, para casos de alta complexidade. Não vejo razão nessa patranha sucupirana do governo de lhe transformar em Hospital Universitário.
A LUTA É OUTRA
A luta válida seria a UFAC lutar para ter o seu próprio Hospital Universitário, que aumentaria a oferta de leitos na combalida área da Saúde. Mas como estamos no Acre, sempre aparece alguém querendo inventar a pólvora.
LINGUAJAR DO POVO
“Bora Rio Branco! E se tiver um cafezinho por aí me chama que eu vou”. O trecho faz parte do mote publicitário da pré-campanha do Marcus Alexandre (MDB) para a prefeitura da capital. Chamamento num linguajar que o povo entende.
PRIMEIRO PASSO
O passo mais importante para quem vai ser candidato a vereador é a escolha da chapa que vai disputar. Vários suplentes tiveram mais votos do que muitos dos atuais vereadores da capital.
DECISÃO TOMADA
Ficando ou não com o PP, a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem, tem um foco político decidido: será candidata a deputada federal em qualquer cenário de 2026.
VOTO PESSOAL
Alguns tolos ainda acham que se pode decidir uma eleição para prefeito em cima de ideologia do candidato. Quando o candidato cai na graça do povo não tem ideologia, partido, que mude a vontade do eleitor. É como água de morro abaixo, ninguém segura. O voto majoritário é pessoal.
MISSÃO DIFÍCIL
A presidente do diretório municipal do PP, deputada federal Socorro Neri (PP), terá a missão nada fácil de criar condições para a vitória do Alysson Bestene (PP). Se não lhe derem condições de tocar a campanha empoderada, a coisa complica. Sem a máquina do governo atuando azeitada, é o mesmo que pavimentar um caminho para o insucesso. Sabe que só com tapinha nas costas, o sorriso do Gladson, o apoio da boca para fora, o boi não dança.
PRECISA RESOLVER
O governador Gladson Cameli precisa resolver esta confusão sobre que aliado vai comandar o processo sucessório pelo PP, em Brasiléia. Quem fez o angu de caroço é quem tem de resolver este problema.
FRASE MARCANTE
“Quando o gato se entende com o rato, o dono do armazém está falido”. Ditado iraniano.