Após o governador Gladson Cameli ler a mensagem governamental na abertura dos trabalhos legislativos de 2024, a oposição, liderada pelo deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) e a base do governo, sob o comando interino do deputado Pedro Longo (PDT) trocaram farpas nesta quinta-feira, 1.
Primeiro a subir na tribuna, Edvaldo Magalhães disse que é próprio das mensagens governamentais manejar alguns números, mas ele chama a atenção para alguns pontos.”O governo do Estado, por exemplo, tem mostrado baixíssima capacidade de execução orçamentária. O governo executou menos de 20% e, por isso, a indústria que mais cresceu foi a das caronas em licitações”, disse o parlamentar.
Segundo o oposicionista, no governo Bolsonaro o povo do Acre viveu a fome e a pobreza, mas no governo Lula passa por um tempo de esperança. Edvaldo lembrou do socorro emergencial à BR-364 e vários outros investimentos federais no Estado.
Magalhães lembrou ainda sobre a Operação Ptolomeu e lembrou que no próximo 22 de fevereiro o Superior Tribunal de Justiça dará o tom ou não de como ficará a situação política do governo do Acre, que segundo a Polícia Federal, é responsável por um grande esquema de corrupção.
Para defender o governador, o deputado Pedro Longo (PDT), usou a palavra no lugar do líder do governo, deputado Manoel Moraes, que está internado em São Paulo, para tratamento de saúde.
“O discurso do governador traz números que não mentem. Demonstram que estamos no rumo certo”, disse Longo, ressaltando os indicadores do agronegócio, com dados que traduzem otimismo, como a oferta de mais emprego com carteira assinada.
Longo cumprimentou os gestores e mencionou uma área em que os avanços são unânimes, que é a convocação de mais trabalhadores para o serviço público, além da abertura de concursos.
Já sobre a operação Ptolomeu citada pela oposição, Longo afirmou “os processos a gente deixa para os tribunais”, reiterando que o governador já foi julgado pelo povo nas eleições de 2022 sendo reeleito em 2022. “Gladson já foi julgado pelo povo e foi reeleito”, disse.