A Prefeitura de Rio Branco assinou nesta terça-feira, 30, a ordem de serviço para a construção da segunda de quatro creches municipais com berçário, no bairro Vila Acre, nas proximidades do Parque Chico Mendes, na avenida AC-40.
O prefeito Tião Bocalom pontuou que a construção vem 30 anos depois de inaugurar uma obra idêntica enquanto era prefeito de Acrelândia, no interior do estado. “Nós vamos terminar o mandato, se Deus quiser, com quatro creches em Rio Branco numa modalidade que não existia, que é recebendo crianças de 0 a 2 anos. Isso significa que serão 1.200 crianças de 0 a 4 da nossa cidade que serão beneficiadas com esse acolhimento”, disse.
As creches da Prefeitura de Rio Branco estão sendo construídas ou em fase de planejamento nos bairros Vila Acre, Montanhês, Defesa Civil e Rui Lino. A escolha desses locais, segundo a Prefeitura, foi pensada a partir de um levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Educação, que apontou os locais com maior demanda.
A secretária de educação de Rio Branco, professora Nabiha Bestene, disse que as creches não só oferecem acolhimento para as crianças, mas dá benefícios a toda a família. “Quando uma criança está na creche, os pais daquele bebê estão disponíveis para o mercado de trabalho, estão tranquilos com a atenção que o filho ou a filha tem da escola, a criança está em segurança alimentar garantida pela instituição, então não há o que discutir sobre a importância dessas creches. Agora, é importante dizer também que a Secretaria Municipal de Educação está com os funcionários preparados, especializados para atender essas crianças”, afirmou.
A creche e berçário da Vila Acre deve contar com 16 salas, além de espaço administrativo, cozinha, cantina e banheiros. Ao custo de R$ 5.304.769,69 oriundos de recurso próprio, a obra deve estar concluída no início de 2025.
Ao todo, o projeto de implantação de creches com berçários no município de Rio Branco deve custar pouco mais de R$ 24 milhões de recurso próprio, já que a Rio Branco está impedida de receber recursos federais para a educação em razão do não cumprimento de prazos e especificações do Ministério da Educação. De acordo com o prefeito Tião Bocalom, o problema é herdado de gestões anteriores e é praticamente irremediável.
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