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Mâncio Lima terá Complexo Industrial do Café e vai beneficiar até 43 mil sacas de 60 quilos

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Sandra Assunção
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Mâncio Lima, a cidade acreana mais ocidental do Brasil, terá em 90 dias, um Complexo Industrial do Café. A ordem de serviço foi assinada oficialmente neste sábado,27, mas as obras já começaram.


Pelo cronograma de execução do projeto, até o mês setembro deste ano a indústria estará em pleno funcionamento. A expectativa é de que em 2025 sejam beneficiados no local 43 mil sacas de café de 60 quilos.


O Complexo, que surge como uma iniciativa estratégica para potencializar a cadeia produtiva do café na região, impulsionando a produção, industrialização e comercialização do produto, será erguido com R$ 6 milhões. Os recursos são do Governo Federal, por meio de parceria entre a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI, e a Cooperativa de Produtores de Café do Juruá- Coopercafé, de Mâncio Lima.

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A Coopercafé foi fundada em 2021, atualmente a cooperativa tem 110 cooperados e já tem 1 milhão e 800 mil pés de café plantados, em 549 hectare de terra.


“Sem a indústria não tem mais como secar e descascar tanto café. Pra se ter uma ideia do salto que vamos dar, para este ano a previsão é de ter 9 mil sacos de café e no próximo ano, serão 43 mil sacos. Isso deve movimentar mais de R$ 30 milhões na economia local no próximo ano. Serão gerados 5 mil empregos”, relata o presidente da Coopercafé, ex deputado estadual Jonas Lima.



A construção do Complexo Industrial terá três etapas: a construção do Galpão, de aproximadamente 1.000m2 de área construída, em terreno adquirido pela Coopercafé, no valor de R$1,7 milhão. Os recursos que já estão na conta da Coopercafé.


A segunda etapa do projeto prevê a aquisição de equipamentos para a usina de beneficiamento, investimento de R$3,5 milhão, que também será feito pela ABDI. E a terceira fase do projeto que será a construção da Usina Solar Fotovoltaica, contrapartida da Coopercafé, com investimento de R$ 740 mil. A previsão de conclusão da obra é de 90 dias. Pelo cronograma de execução do projeto, até o mês setembro deste ano a indústria estará em pleno funcionamento.


A Diretora da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI, ex deputada Federal Perpétua Almeida, destacou que o Complexo é parte da nova indústria do Brasil, que no governo Lula, que inclui os pequenos. Ela acredita, como a farinha de mandioca, o café da região, será reconhecido pela excelência.



“Espero que seja mais uma cultura que se agrega e agora, com esse complexo industrial, você organiza mais e coloca novas tecnologias. A farinha vai seguir sendo a melhor farinha do Brasil. E agora o café quer ocupar também esse espaço. Já temos algumas produções muito importantes no Acre, como Assis Brasil, Porto Acre, Acrelândia. E eles querem que a agência do governo do presidente Lula, do governo federal, da ABDI, chegue nessas regiões. A gente só consegue chegar em todas essas contas se a gente estiver junto com a Coopercafé, com o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Se a gente estiver junto aqui com o Governo do Estado, com as prefeituras, aí eu acredito que isso é possível”, relatou Perpétua.


Estiveram presentes no ato em Mâncio Lima, o prefeito do município, Isaac Lima, o de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, de Rodrigues Alves, Jailson Amorim e de Feijó, Kiefer.


Além de Mâncio Lima, o Complexo vai atender a produtores de outros municípios, como Cruzeiro do Sul, onde segundo o prefeito Zequinha Lima, o plantio de café, aumentou mais 1.300% com os incentivos da atual gestão municipal, passando de 70 mil para maios de 900 mil pés.


“Hoje, nós temos vários cafeicultores produtores que são de Cruzeiro do Sul, sócios da Coopercafé. Quando assumimos em 2021, eram somente 70 mil pés de café plantados. Através de um programa de três anos atrás, começamos a investir e dar apoio, colocar equipamentos à disposição dos produtores.



Além de Mâncio Lima, o Complexo vai atender a produtores de outros municípios, como Cruzeiro do Sul, onde segundo o prefeito Zequinha Lima, o plantio de café, aumentou mais 1.300% com os incentivos da atual gestão municipal, passando de 70 mil para maios de 900 mil pés.


“Hoje, nós temos vários cafeicultores produtores que são de Cruzeiro do Sul, sócios da Coopercafé. Quando assumimos em 2021, eram somente 70 mil pés de café plantados. Através de um programa de três anos atrás, começamos a investir e dar apoio, colocar equipamentos à disposição dos produtores. Em 2022, plantamos 405 mil pés de café. No ano seguinte, plantamos mais 450 mil. Em 2024, vamos chegar a 928 mil pés plantados e também damos assistência. Estão previstos investimentos de 3.5 milhões. Aqui serão instalados equipamentos que vão servir aos agricultores, levar um apoio para instalar no polo industrial, para instalar fornos e ajudar os pequenos produtores. Este investimento é para criar uma área e local que possa ser mais próxima dos produtores, para que eles possam utilizar no dia a dia”, enfatizou.



O governador Gladson Cameli destacou a diversificação agrícola em Mâncio Lima, que torna-se a capital do café, impulsionando a economia com preservação ambiental. “Você vê no semblante das pessoas a determinação que elas têm de plantar, e isso vai aquecer nossa economia, criar oportunidades e ainda ajudar o meio ambiente. A agricultura familiar oferece condições para evitar reforços de incêndio, queimadas ilegais e a legalização cada vez maior da plantação, incentivando a plantação de café em nosso estado. Eu não tenho dúvida. A estrada já está construída, e aqui vai se tornar a capital do café, porque tem um povo determinado, e o governo vai contribuir em tudo o que estiver ao nosso alcance, para que possamos deixar trabalhar quem quer trabalhar dentro da legalidade, em um negócio sustentável, fortalecendo a economia e gerando emprego e renda para o nosso povo”, pontuou.

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Estiveram também no evento em Mancio Lima, o diretor da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – Anater, Camilo Capeberibe, representando o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar – MDA, os deputados estaduais Edvaldo Magalhães e Nicolau Júnior, o Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Acre, Ronald Polanco Ribeiro, o Secretário de Estado de Agricultura, José Luís Tchê, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras no Acre – OCB, Valdemiro Rocha, representante do Sindicato das Indústrias do Café do Acre, empresário Beto do Café Contri.


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