Sempre ouço críticas ao longo da minha trajetória jornalística de que as mulheres são relegadas a um segundo plano na política, por isso são minoria nas casas parlamentares. Quem são minorias, é uma verdade, mas a questão é que as mulheres capacitadas não colocam seus nomes nas eleições para cargos majoritários. E, a culpa do machismo nas casas parlamentares é das próprias mulheres, que não se candidatam. Vamos tomar o exemplo mais recente, a eleição para a maior prefeitura do estado, Rio Branco, onde não tem uma mulher disputando. E quando disputam não levam os votos femininos, apresentam votações abaixo do esperado. A impressão que passa é de que mulher não vota em mulher. É a única explicação lógica. Quatro candidatos homens, no eleitorado em que o voto femenino sempre foi majoritário, é que vão disputar este ano a prefeitura de Rio Branco. O que é uma pena isso ocorrer.
TEMPO DE SOBRA
Tudo caminha para a formação de uma aliança integrada pelo PP-PDT-PODEMOS-PSD-União Brasil-SOLIDARIEDADE; e, possivelmente, o REPUBLICANOS, para apoiar a candidatura de Alysson Bestene (PP) a prefeito de Rio Branco, o que lhe daria o maior tempo na TV e Rádio.
JOGANDO TUDO
O senador Márcio Bittar (UB) está jogando tudo na reeleição do prefeito Tião Bocalom. Se ganhar, terá uma base para buscar um novo mandato de senador. Se o Bocalom perder, fica sem essa importante bengala política.
TIME NA RUA
Só falta agora ao candidato Alysson Bestene (PP) sair da bolha do seu gabinete na SEGOV e pôr o time na rua, para se tornar mais popular.
MAIOR PREJUDICADO
Quem precisaria de mais tempo para mostrar as suas obras no horário eleitoral é o prefeito Tião Bocalom, o que não terá apenas sendo filiado ao PL. Seu programa eleitoral terá que ser criativo para projetar seus feitos.
FALTOU UM ARTICULADOR
O que faltou ao Tião Bocalom foi ter um articulador político capaz de aglutinar partidos em torno da sua candidatura. Deve-se muito isso não ter acontecido, por ser ser centralizador e querer fazer tudo só.
FAZ FALTA
Quem poderia desempenhar bem esse papel, por ser um conciliador experiente, de muitas campanhas, era o ex-deputado Helder Paiva, que deixou a gestão por questões jurídicas. Não se faz articulação com raiva, dureza, mas com paciência.
É O QUE PENSO
Acredito, piamente, que o governador Gladson Cameli convidou a prefeita Fernanda Hassem, para comandar o processo sucessório em Brasiléia, no PP. E sem faca no pescoço. Se o Gladson vai cumprir o que prometeu, isso é uma outra história a conferir.
QUALQUER CENÁRIO
Em qualquer cenário, sendo sua candidata Suly Guimarães disputando a prefeitura pelo PP ou por outro partido, não será fácil aos adversários derrotar a candidata do grupo da prefeita Fernanda Hassem, anote.
PRESSÃO AMIGA
O deputado federal Roberto Duarte (REPUBLICANOS) ainda não disse qual partido apoiará para a prefeitura da capital, mas vai sofrer pressão de amigo muito próximo para se aliar ao candidato Tião Bocalom.
MÁ COMPANHIA
Ter como assessor alguém que criou uma fake-news de que o ministro do STF, Alexandre de Moraes, é ligado ao PCC, não uma boa companhia para nenhum político – o fato não o recomenda – é isso que o senador Alan Rick (UB) tem de entender. Mas, como é da sua confiança, não discuto.
CORRENDO OS BAIRROS
Enquanto os seus principais adversários na disputa da PMRB – Tião Bocalom e Alysson Bestene – se debatem na formação de alianças, o candidato do MDB, Marcus Alexandre, continua nos bairros periféricos tomando cafezinho e vendendo o peixe da sua candidatura.
NÃO PEGOU VENTO
A estratégia dos adversários de que está no MDB de fachada, por ser do PT, como forma de o prejudicar, foi algo que não pegou o vento esperado.
CHAPA DA PESADA
O MDB terá uma chapa da pesada com nomes para disputar vagas de vereadores em Rio Branco, entre eles, os ex-deputados Neném Almeida e Eber Machado.
NA ESPERA DO STF
A médica Jéssica Sales (MDB) continua na esperança que na reunião do dia 8, no STF – que decidirá sobre a forma de contagem dos votos das sobras eleitorais – retorne ao mandato de deputada federal, e só será candidata a prefeita de Cruzeiro do Sul se isso não ocorrer. É o jogo.
DIFERENÇA ABISSAL
Na Frente Popular do Acre – que tinha o PT no comando – todos os secretários de seus governos, sejam na prefeitura ou no Palácio Rio Branco – eram políticos e faziam política. Entravam de corpo nas campanhas. No governo do Gladson, são raros os secretários que trabalham, politicamente. A maioria é composta de burocratas que capinam sentada.
SAIR DOS GABINETES
Se querem de fato levar o Alysson Bestene ao segundo turno da disputa da PMRB, têm que sair dos gabinetes. Ser o candidato da máquina não é suficiente para conseguir o objetivo.
NÃO É MAIS PODER
O PT não está mais no poder no estado há vários anos, por isso, é bom os candidatos mudarem o discurso eleitoral de transformar o PT no culpado por todos os males que continuam a assolar o Acre. Vários governos que não eram de esquerda vieram antes do PT e não resolveram os problemas cruciais do estado, como a miséria e o desemprego.
NÃO VEJO OUTRO NOME
Dentro do governo não vejo outro nome com mais potencial para coordenar a campanha de Alysson Bestene a prefeito do que o do secretário de Educação, Aberson Carvalho. É hábil na articulação política.
NÃO ESTÁ MORTO
Não pensem que o prefeito Bocalom está fora do jogo, está na disputa.
SAIU BEM
Quem se saiu bem todas às vezes que ocupou a tribuna da ALEAC foi o deputado Afonso Fernandes (PL). É um bom orador, por ser da base fez a defesa do governo, e trouxe pautas interessantes para discussão no plenário.
FRASE MARCANTE
“As pegadas na areia do tempo não são deixadas por quem está sentado”. Ditado bérbere.
Após 21 horas de cirurgia, Preta Gil segue internada na UTI do Hospital Sírio-Libanês, em…
O editorial do ac24horas deste domingo terá a tendência de ser desagradável. Provavelmente deve ser…
O planeta está aquecendo e, se nada for feito, a vida na Terra pode se…
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou que o Brasil foi eleito para mais um…
Fim de ano chegando e as pessoas vão ficando mais sensíveis. Dezembro é período de…
O motociclista Ladislau Araújo Guimarães, de 24 anos, morreu na madrugada deste domingo, 22, após…