Dezenas de trabalhadores que fizeram uma manifestação nessa semana na Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre) cobrando o pagamento do salário do mês de dezembro de 2023, foram pegos de surpresa no fim da tarde dessa quinta-feira, 25, pela empresa terceirizada Maia e Pimentel, ao receberem documento de férias – válidas até meados de fevereiro deste ano.
Segundo informações divulgadas por um dos envolvidos no ato da última terça-feira, 23, que preferiu manter sigilo na identidade, o documento é uma forma clara de retaliação à cobrança da regularização do pagamento no início da semana.
“Quando terminamos de fazer o nosso serviço [quinta], todos assinaram férias, todos que estavam no manifesto assinaram e todos sabem muito bem que não é férias, porque eu estou com um mês que tirei férias, então não é férias. E depois pediram para a gente ir lá, tem escrito no papel, escrito por caneta, para a gente ir fazer o exame”, explicou.
O grupo, mais de 20 pessoas que receberam o documento, decidiu fazer uma manifestação pública na manhã de sexta-feira, 26, em frente à Fundhacre, como forma de demonstrar insatisfação com a suposta atitude da empresa de retaliar a cobrança por salários atrasados.
Ao ac24horas, o presidente da Fundhacre, João Paulo Silva, disse na noite desta quinta-feira, 26, que emitiu uma notificação aos representantes da Maia e Pimentel para que a mesma fizesse o pagamento dos servidores baseado na cláusula contratual.
O que diz o contrato
No documento, a unidade de saúde deixa claro que a cláusula 14° do contrato, a qual impõe as obrigações da empresa sobre o referido contrato 134/2023, além do que no seu subitem 14.41, obriga que a contratada deve efetuar o pagamento dos “salários dos empregados alocados na execução contratual mediante depósito na conta bancária de titularidade do trabalhador, em agência situada na localidade ou região metropolitana em que ocorre a prestação dos serviços, de modo a possibilitar a conferência do pagamento por parte da contratante”.
Resposta da empresa
O ac24horas ouviu o representante da empresa, José Alves Júnior, que afirmou que a informação repassada por funcionários é distorcida. Segundo ele, a empresa não trabalha com férias coletivas, haja vista que existem cerca de 360 pessoas a serviço da Maia e Pimentel.
“Esse ato de férias é constitucional, todos já atingiram e têm direito a férias, então, não foi só 16 pessoas e se eu for somar todas que vão entrar são muitas. As férias que a gente está dando é para cerca de 40 pessoas”, declarou Alves.
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