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Assassinatos caem no Acre, mas guerra entre facções ainda promove banhos de sangue

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Com 209 homicídios, as mortes violentas intencionais caíram 11,8% em 2023 no Acre na comparação com 2022, quando foram registrados 237 casos. Os dados são do Núcleo de Apoio Técnico do Observatório de Análise Criminal do Ministério Público Estadual e mostram que apesar da queda, a violência na capital ainda é um grande problema para a segurança pública.


“Em relação à capital acreana, o número de MVI apresentou aumento de 16,7%. Do total de MVI ocorridas em todo o Estado em 2023, Rio Branco concentrou 53,6% dos casos”, diz o NAT.


No interior, a maior incidência de MVI em 2023 ocorreu nos municípios de Feijó, com 12 casos; Brasileia (11), Sena Madureira (10); Cruzeiro do Sul (10), Epitaciolândia (9) e Senador Guiomard (7).

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A média mensal de MVI no ano de 2022 foi de 20 assassinatos, enquanto em 2023 a média foi de 17 mortes -15% menor.


O NAT reafirma que os dados levam a crer que os assassinatos ocorram em grande parte pela disputa por território dos grupos criminosos que atuam no Acre. “Observa‐se que a maior parcela dentre as causas, direta ou indireta ainda recai nos conflitos que envolvem as facções”, diz o NAT em seu último relatório sobre as mortes violentas intencionais. Em dezembro, 42,6% dos assassinatos foram em decorrência das disputas de faccionados.


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