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Pai que agrediu médico diz que filha estava com apêndice inflamada e não foi atendida: “nem olhou pra ela”

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O empresário Emerson Saraiva, acusado de agredir com um tapa no rosto o médico e policial militar Michel, dentro da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cruzeiro do Sul, procurou o ac24horas para dar sua versão sobre a situação. O caso aconteceu na noite de terça-feira, 16.


Emerson diz que a filha apresentou vômito e por isso a levou na UPA. Conta que chegou por volta de 16 horas no local e o médico atendeu a criança somente por volta das 19 horas. “Ele nem olhou pra minha filha e passou dipirona e um remédio pra vômito. Eu questionei se ele não iria examiná-la e ele disse que eu estava alterado e que não havia examinado e nem iria examinar. Minha filha estava gelada e não aguentava mais de tanto vomitar e foi aí que eu agredi ele e me evadi do local”, relata.

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Segundo ele, o médico, que também é policial militar, foi onde estava a esposa do acusado e teria dito que sabia onde achar a família. “Ele ameaçou e disse que sabia onde nos achar. Dormimos fora de casa com medo porque ele é policial”, cita Emerson.


Logo depois da agressão, a família da menina a retirou da UPA. A direção da unidade hospitalar diz que a menina foi levada sem autorização médica. Ontem, 17, a garota foi operada no Hospital do Juruá para a retirada da apêndice, que estava inflamada.


“Quando a médica tocou na minha filha soube que era apêndice inflamada no grau 3. Se ele tivesse feito exame na UPA também saberia. Minha filha foi operada e está bem”, conta o homem, afirmando que vai registrar um Boletim de Ocorrência contra o profissional por negligência médica.


O médico registrou Boletim de Ocorrência contra Emerson e fez exame de corpo delito.


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