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Dólar engata 4ª alta seguida e vai a R$ 4,93, com juro dos EUA no radar

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O dólar encerrou a sessão desta quinta-feira (18) em alta, após ter passado parte da manhã em território negativo. A sessão foi mais uma vez marcada pelas incertezas em relação ao rumo dos juros nos Estados Unidos.


Indicadores norte-americanos e dados decepcionantes da economia chines também estiveram sob os holofotes.


Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em baixa na última hora do pregão.

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Veja abaixo o resumo dos mercados.


Dólar


Ao final da sessão, o dólar encerou com um leve avanço de 0,02%, cotado a R$ 4,9306, na 4ª alta consecutiva. Veja mais cotações.


Com o resultado, acumulou:


alta de 1,52% na semana;


e ganhos de 1,61% no mês e no ano.


No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,09%, cotada a R$ 4,9296.


Ibovespa


Já o Ibovespa encerou com uma queda de 0,94%, aos 127.316 pontos.


Com o resultado, acumulou:


recuo de 2,80% na semana;


quedas de 5,12% no mês e no ano.

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Na véspera, o índice teve baixa de 0,60%, aos 128.524 pontos, no menor patamar em mais de um mês.


O que está mexendo com os mercados?


Em um dia de agenda econômica mais fraca no Brasil, os investidores mais uma vez voltaram as atenções para os Estados Unidos, de olho em dados norte-americanos e em eventuais sinais sobre o futuro dos juros do país.


Entre os indicadores, o Departamento do Comércio dos Estados Unidos informou pela manhã que as vendas no varejo aumentaram 0,6% em dezembro, após elevação de 0,3% em novembro. Economistas consultados pela agência de notícias Reuters previam alta de 0,4%.


Já o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) informou que a produção industrial aumentou 0,1% em dezembro, após alta de 0,2% em novembro.


Os números reforçaram a perspectiva de que o mercado de trabalho da maior economia do mundo segue aquecido — o que pode sinalizar que a queda nas taxas de juros norte-americanas podem demorar um pouco mais do que o previsto para acontecer.


Nesse sentido, falas de dirigentes do Fed continuaram na mira dos mercados. Nesta quinta-feira, o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, afirmou que está aberto a reduzir as taxas de juros dos Estados Unidos mais cedo do que havia previsto, caso haja evidências “convincentes” nos próximos meses de que a inflação está caindo mais rapidamente do que o esperado.


“Mas as evidências precisariam ser conviencentes”, disse ele, reiterando que a situação geral enfrentada pelo Fed “exige cautela”.


Nos últimos dias, outros dirigentes também falaram com mais cautela sobre a expectativa de redução dos juros na maior economia do mundo. Christopher Waller, diretor do Fed, disse que a instituição não deve se apressar em cortar sua taxa básica de juros até que esteja claro que a baixa da inflação será sustentada.


Apesar das incertezas sobre o futuro dos juros do país, no entanto, a maior parte do mercado ainda espera que o BC norte-americano comece em breve. De acordo com a ferramenta FedWatch, do CME Group, 61% dos investidores acreditam que o Fed deve iniciar o corte de juros em março. Esse número era de 80% no final de 2023.


Desde julho, o Fed trabalha com uma taxa básica na faixa de 5,25% a 5,5%.


Além disso, o Fed ainda divulgou nesta quinta-feira o seu Livre Bege, com avaliações sobre a economia norte-americana.


Nele, a instituição afirmou que a atividade econômica teve pouca ou nenhuma alteração de dezembro até o início de janeiro, enquanto as empresas relataram que as pressões sobre os preços foram mistas e quase todas citaram sinais de uma desaceleração do mercado de trabalho.


Ainda no exterior, investidores também continuaram a repercutir sinais de que a economia da China tem recuperação irregular e pode continuar precisando de estímulos por parte do governo.


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