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Com criação de gado e suínos, agro abre 331 vagas com carteira assinada no Acre

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O mercado de trabalho do agro em 2023 deve encerrar com saldo positivo na geração de emprego com carteira assinada no Acre. Até novembro, por exemplo, o setor chegou a 331 novas vagas de trabalho formal. A cultura da soja cresceu muito no Estado, mas é a criação de boi e suínos que sustentam a oferta de trabalho, segundo estudo da Confederação Nacional dos Municípios.


Do agro, a suinocultura em Brasiléia já é responsável por 5,8% do emprego formal. A criação de bovinos para corte em Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Xapuri completam os seis municípios onde o agronegócio mais emprega no Acre.


No País, o segmento gerou 191.348 empregos e 218.652 desligamentos, totalizando um saldo negativo de 27.304 postos de trabalho.

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Tradicionalmente, os últimos dois meses do ano são marcados pela redução dos empregos devido ao aumento de desligamentos nas principais culturas do país.


Neste ano, o agro gerou 225,2 mil empregos, correspondente a 12% das vagas totais geradas no país. Até novembro de 2022, esse percentual era de 10%.


Das 4.666 cidades com movimentação no mercado de trabalho do agro, 2.352 apresentaram redução e 1.997 tiveram expansão. As cidades com as maiores expansões mensais foram Pelotas, no Rio Grande do Sul, com 822 novas vagas, e Ituporanga/SC (+793). Avaliando o ano de 2023, São Paulo/SP (+3.349) e Lençóis Paulista/SP (+2.680) foram as principais geradoras.


A redução em novembro está relacionada com os desligamentos na cadeia da cana-de-açúcar e álcool (-12,5 mil) e do couro (-4 mil).


Evitaram um resultado ainda mais negativo as atividades de frigorífico (+2,1 mil) e comércio atacadista diverso (+1,9 mil). Somente a agropecuária foi responsável pela perda de 14 mil vagas, seguida pela agroindústria (-8,2 mil).


Os pequenos municípios foram responsáveis por 67% do saldo negativo (-18,3 mil vagas), enquanto as grandes cidades, geram mais emprego no comércio, apresentaram


resultado neutro. A região Sul foi a única a apresentar crescimento de empregos no mês (+3,5 mil), puxada pela produção de maçã e conservas de frutas. As demais regiões do país sofreram com o encolhimento da cadeia da cana-de-açúcar e álcool, do couro, da soja e de madeira.


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