Pode haver aqui e acolá reuniões internas, conversas, mas o que vai ditar de verdade o rumo da campanha para a prefeitura de Rio Branco dentro do PP, é o futuro do Gladson Cameli, no julgamento sobre o seu pedido de afastamento pela PGR, marcado para o dia 22 de fevereiro. O PP é o maior interessado no desfecho. Pode-se até se dizer que a eleição no geral só avançará depois de se saber a decisão. Até porque os partidos adversários estão de olho no julgamento para montar as suas alianças partidárias. Enquanto não sair a decisão do STJ, nada de importante acontecerá na disputa da prefeitura de Rio Branco. Como ficará a situação do Gladson, é que dará o tom da campanha para prefeito da capital. Até lá, só especulações.
DANÇOU NA MAIONESES
O Jorge Viana já era para ter aprendido que, quando se fala ao público não se é ouvido só por um grupo de intelectuais, mas pelo povo, leigo em sua grande maioria. Quando disse ser Jesus um rebelde, é porque assim era considerado pelo Império Romano, tanto é que o crucificou. Mas para os leigos, que são maioria, principalmente, os adversários é evangélicos, isso é visto como ofensa. Quando diz ter sido Jesus comunista quis falar do seu comportamento social de repartir o pão. Não como se Jesus fosse uma cópia do Stalin, Lenin, Marx e etc no campo ideológico. Mas na cabeça do povão, isso não entra. O que ficou da burrada política é que ele chamou Jesus de comunista na essência da palavra, mesmo sendo outro o contexto. Basta ver as reações negativas nas redes sociais. E isso vai ser usado, politicamente, contra ele na campanha que participar. E será usado na eleição municipal. Em suma: O Jorge Viana cometeu uma burrada ao estilo da Magda – personagem da série de televisão Sai de Baixo – que só falava abobrinha. Agora, a merda está feita.
DEBATE GARANTIDO
O PCdoB deve lançar candidato a vereador de Rio Branco um de seus quadros mais preparados, o militante Francisco Panthio. Se ganhar, uma coisa é certa, haverá debate no plenário da Câmara Municipal de Rio Branco.
FESTA DE REIS
A deputada Antônia Sales (MDB) sempre faz uma comemoração no dia católico de Reis. Muitos políticos presentes. Entre eles, o deputado Nicolau Júnior (PP). A conversa com o Vagner Sales não deve ter sido sobre o tempero da comida da dona Antônia. A eleição em Cruzeiro do Sul esteve no cardápio.
NÃO É SEGREDO
Não é nenhum segredo que o deputado Nicolau Júnior (PP) foi o engenheiro da formação do grupo que elegeu Zequinha Lima a prefeito, mas na campanha e nem na formação da equipe de secretários teve o reconhecimento. E tem todo direito de estar calado sobre a reeleição do prefeito de CZS, Zequinha. O pau que bate em Chico, bate em Francisco, diz o ditado.
MURO QUE TE QUERO MURO
E ainda sobre a eleição para a prefeitura de Cruzeiro do Sul, o deputado Clodoaldo Rodrigues (Republicanos), subiu no muro e não se posicionou sobre quem terá seu apoio. Mesmo tendo participação na gestão do prefeito Zequinha com uma secretaria, encolheu e não deu um pio. Não quer entrar em bajola furada.
NOME FORTE
Valéria Lima, secretária municipal de Saúde, anota: é um nome muito forte para a Câmara Municipal de Cruzeiro do Sul. É um raro destaque na gestão do prefeito Zequinha.
QUESTÃO DE ESCOLHA
Daria mais ganho político para o prefeito Tião Bocalom, ele resolver os problemas dos bairros do que construir um elevado. Questão de escolha, não adianta discutir.
NADA ALÉM
Enquanto não sair a decisão do STJ se o governador Gladson será ou não afastado do cargo, não há como o candidato Alysson Bestene (PP) avançar em tratativas políticas. Pelo fato de que o Gladson é o motor de sua campanha. Até lá, é só angústia.
DUAS SITUAÇÕES
O Gladson sendo afastado do cargo é um cenário. Não sendo afastado é outro cenário. Resta ao secretário Alysson Bestene (PP) aguardar o desfecho.
NEM DÚVIDA
A afirmação não tem nenhum valor científico, por ser feita longe da eleição para o governo. Mas pelo que ouço de deputados dos mais variados partidos, o senador Alan Rick (UB) é o nome mais forte para a disputa do governo em 2026. Por fazer política.
PERDER O RANÇO
É legítimo se considerar um político de direita, o Alan só não pode é comungar com ideias amalucadas da turma da extrema-direita. Pode ser de direita, sem ser um porralouca. Isso é que tem de evitar.
BOAS MÃOS
Caso a campanha para a prefeitura de Rio Branco do candidato Alysson Bestene (PP) seja comandada pelo secretário de Educação, Aberson Carvalho, estará em boas mãos. É político e sabe o caminho das pedras de como tocar uma candidatura. Se colocarem um amador, o barco afunda.
NÃO SE ACOMODOU
A deputada federal Socorro Neri (PP) tem um ponto a favor do seu mandato, de não ter ficado enfurnada no seu gabinete em Brasília. Tem tido presença amiúde nos municípios, principalmente, na articulação de candidaturas para as prefeituras.
CAVALO DA CHUVA
O vice-prefeito de Brasiléia, Carlinho do Pelado, tenta em vão ser escolhido candidato a prefeito do grupo da prefeita Fernanda Hassem. Perda de tempo e de saliva, Suly Guimarães já foi a ungida para disputar a prefeitura do município.
MULHERES NA LIDA
Lana Vaz, Elzinha Mendonça, Lene Petecão, são alguns dos nomes de mulheres citadas na lista de candidatas a ocupar uma cadeira na Câmara Municipal de Rio Branco.
NÃO DESPONTOU
O subsecretário de Esportes, Ney Amorim, já devia ter vindo de público para dizer quais os seus planos para o setor. Seu antecessor, Carlão Gouveia, foi um fracasso de triste memória. Não pode repetir a dose.
PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE FLORES
Dois únicos pontos, que concordo com os bolsonaristas: a redução da maioridade penal e acabar com as chamadas saidinhas. Ainda agora a imprensa retrata o caso de um bandido perigoso que foi liberado numa saidinha, e matou um policial.
ENXUGANDO GELO
Se existem roubos de fios é porque tem quem compra, se não acabar com os receptadores, o crime vai continuar com impunidade. Mesmo porque a polícia prende e os marginais são liberados nas audiências de custódia.
PELOS MENOS NAS VICES
Já que, não teremos nenhuma mulher disputando a prefeitura de Rio Branco, seria bom os candidatos colocarem em suas chapas mulheres como vices. O eleitorado feminino é majoritário na capital.
NÃO É DO RAMO
Não se pode exigir muito da vice-governadora Mailza Assis, para articular a sua candidatura a governadora em 2026. Não é do ramo, nunca disputou um mandato só para ela. Por isso mesmo, passou do tempo de ter criado um grupo de políticos experientes com ou sem mandato, para articular sua candidatura. Ficar naquele mundinho do seu gabinete será difícil decolar sua corrida por mais um mandato.
FRASE MARCANTE
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