Divulgada nesta quarta-feira (10) pelo IBGE, a 12ª estimativa para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2023 alcançou 315,4 milhões de toneladas, com alta de 19,8% (ou mais 52,2 milhões de toneladas) ante 2022 (263,2 milhões de toneladas), confirmando o recorde da série histórica, iniciada em 1975.
Com aumento de 432 toneladas em relação à projeção anterior, a safra do Acre está entre sete destaques do levantamento:”As principais variações absolutas positivas nas estimativas da produção, ante novembro, foram em São Paulo (268 471 t), Pará (193 160 t), Goiás (52 314 t), Paraná (28 300 t), Rondônia (12 929 t), Minas Gerais (8 943 t), Santa Catarina (3 159 t), Acre (452 t). As variações negativas foram no Rio Grande do Sul (-1 275 749 t), Distrito Federal (-100 200 t), Mato Grosso do Sul (-73 735 t), Pernambuco (-16 527 t), Ceará (-12 288 t), Maranhão (-936 t), Rio de Janeiro (-744 t), Rio Grande do Norte (-238 t), Amapá (-86 t) e Espírito Santo (-11 t)”, diz o IBGE.
No plano nacional, a área a ser colhida foi de 77,8 milhões de hectares, crescendo 6,3% (ou mais 4,6 milhões de hectares) frente a 2022. Em relação à estimativa de novembro, a área a ser colhida cresceu apenas 15.346 hectares (0,0%).
O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos deste grupo, somados, representam 93,1% da estimativa da produção e 87,1% da área a ser colhida. Em relação a 2022, houve acréscimos de 4,2% na área do milho (declínio de 2,1% no milho 1ª safra e alta de 6,2% no milho 2ª safra), de 7,6% na do algodão herbáceo (em caroço), de 28,2% na do sorgo, de 7,9% na do trigo e de 8,2% na da soja, ocorrendo declínios de 8,7% na área do arroz e de 7,0% na do feijão.
Na produção, ocorreram acréscimos de 27,1% para a soja, de 14,7% para o algodão herbáceo (em caroço), de 51,1% para o sorgo, de 19,0% para o milho, com aumentos de 9,1% no milho na 1ª safra e de 22,0% na 2ª safra, enquanto para o arroz em casca e para o trigo, houve decréscimos de 3,5% e 22,8%, respectivamente.
Para a soja, a estimativa de produção foi de 152,0 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 131,1 milhões de toneladas (27,7 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 103,3 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 10,3 milhões de toneladas; a do trigo em 7,8 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 7,7 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 4,3 milhões de toneladas.
Frente a 2022, a estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas cresceu nas cinco Grandes Regiões: Sul (21,6%), Centro-Oeste (23,2%), Sudeste (10,2%), Norte (24,5%) e Nordeste (6,1%). Frente à estimativa de novembro, houve altas no Sudeste (0,9%) e no Norte (1,2%), e recuos no Nordeste (-0,1%), Centro-Oeste (-0,1%) e Sul (-1,5%).
Entre as unidades da federação, o Mato Grosso, maior produtor nacional, tem participação de e 31,4%, seguido pelo Paraná (14,4%), Goiás (10,4%), Mato Grosso do Sul (9,0%), Rio Grande do Sul (8,6%) e Minas Gerais (6,1%), que, somados, representaram 79,9%. Com relação às participações das regiões brasileiras, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (51,1%), Sul (25,3%), Sudeste (9,7%), Nordeste (8,6%) e Norte (5,3%).
A área plantada no Acre cresceu 10,4% em um ano (2022-2023) e a produção aumentou 16,4%.
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