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Na contramão dos números, Cruzeiro do Sul está há um ano sem feminicídio

Foto: cedida
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Enquanto os números de feminicídio crescem no restante do Acre, em Cruzeiro do Sul, nenhum caso foi registrado no município em 2023. Representantes das forças de segurança, da prefeitura de Cruzeiro do Sul, do Poder Judiciário e outros órgãos, se reuniram no Centro Cultura do Juruá, nesta terça-feira, 9, para marcar esse fato.


A Polícia Militar diz que em 2023, com relação ao ano anterior, houve aumento de 20% nos casos de violência doméstica. Mas feminicídios não foram registrados.

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“Nós tivemos 789 casos de violência doméstica e fizemos 277 prisões em flagrantes dos agressores. Das 5 tentativas de homicídio, prendemos 3 dos acusados. Atuamos na hora do fato e posteriormente com a Patrulha Maria da Penha, que verifica o cumprimento de medidas protetivas e faz o acompanhamento de famílias”, relata o capitão Belo, da Pm de Cruzeiro do Sul.


Em mais de cem anos de fundação Cruzeiro do Sul tem primeiro Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres.


O município de Cruzeiro do Sul, com 119 anos de fundação, tem pela primeira vez uma Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, que é ligado ao Grupo de Apoio ao Serviço Humanitário- GASH. O Grupo é coordenado pela primeira dama do município, Lurdinha Lima.


A rede de proteção à mulher trabalhado de forma integrada nas esferas municipal e estadual. Conta com atendimento psicossocial e cursos de formação, como o programa Mulheres Mil, com parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC, que oferta cursos profissionalizantes para as mulheres de Cruzeiro do Sul.


“Tabalhamos em rede com outras instituições estaduais e federais para ampliar o alcance das políticas públicas para as mulheres. Além da cidade, já alcançamos mulheres indígenas e ribeirinhas com orientação, serviços de saúde e outros. A rede de proteção funciona e estamos vendo os resultados desta ação unificada. Quando não existia a coordenadoria, a rede em Cruzeiro do Sul, o que ouvíamos eram os resultados fatais das mulheres assassinadas pelos esposos. Levamos mais abertamente a temática até a sociedade, tiramos do casulo onde viviam com medo de falar ou mostrar sua cara”, pontua Lurdinha.


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