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Pacientes crônicos estão sem medicação desde novembro e Sesacre culpa Ministério

Saulo Costa é paciente crônico, precisa de uma medicação de alto custo e sem ela pode voltar a ter complicações de saúde. Ele é diagnosticado com a Doença de Crohn, que é uma doença intestinal inflamatória e crônica que afeta o revestimento do trato digestivo e que pode causar complicações com risco de vida, além de não ter cura.


Para ter uma boa qualidade de vida, Saulo precisa tomar uma medicação chamada vedolizumabe. Uma caixa, com apenas um frasco, custa mais de R$ 18 mil.


A medicação é fornecida pelo SUS, mas no Acre, não é entregue aos pacientes há quase dois meses. Conforme Saulo, o medicamento está em falta desde o dia 17 de novembro. “Eu dependo dessa medicação, já são mais de 45 dias sem a medicação. Eu posso ter uma recidiva da doença e entrar em crise por falta do medicamento”, denuncia.


A medicação é entregue pela Sesacre por meio do Centro de Referência em Medicamentos Especiais (CREME). Procurada, a Secretaria de Saúde confirmou a falta da medicação, culpou o governo federal e não deu data para a entrega do medicamento aos pacientes.


“Referente ao medicamento, estamos aguardando a reposição que é enviada pelo Ministério da Saúde, e já temos a confirmação por meio deles, que já foi celebrado um novo termo aditivo e retornaram o abastecimento desse medicamento”, afirmou a Sesacre por meio da assessoria.


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