Uma família inteira dedicada a atender e oferecer saúde à população. Tem sido assim há pelo menos três gerações na família Velloso, que após décadas de muito trabalho na medicina, vem se destacando cada vez mais também no âmbito da política local e nacional. Eles mantêm figuras de renome não somente no estado do Acre, mas com legado e pioneirismo na história da oftalmologia a nível de Brasil. Uma história que facilmente se confunde com a trajetória da medicina oftalmológica do Acre.
Tudo começou na década de 40, quando Eduardo Velloso Viana se formou em medicina aos 24 anos, na Bahia. Em 1946, foi para Uberlândia (MG), onde trabalhou, abriu consultório e casou-se com a mineira Zuleide Carvalho de Velloso. Tiveram 10 filhos, todos homens. Dr. Eduardo montou uma das maiores clínicas de oftalmologia da região. Na época, oftalmologia e otorrino eram uma só especialidade, a qual ele detinha e era referência.
Em 1960, ajudou a fundar a primeira Faculdade de Medicina de Uberaba. Eduardo Velloso foi procurado pela instituição por ter se tornado um especialista de destaque. Sua clínica era sucesso em Uberlândia, mas aceitou o convite de fazer parte do corpo docente da faculdade que abriria noutra cidade.
Nesse mesmo ano, transferiu toda a clínica de Uberlândia para Uberaba. Igual período em que seu filho Paulo Velloso (um dos três que se tornaram médicos), tinha 16 anos. Mal sabia ele que futuramente Paulo se tornaria referência no estado do Acre.
O pai, Eduardo, assumiu a nova clínica e aliou com seu ofício de professor na faculdade de medicina. Em 1965, foi convidado para assumir a reitoria da faculdade, que passou a chamar-se Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro (FMTM), e que depois se tornaria Universidade do Triângulo Mineiro. Dr. Eduardo atuou como reitor até a formação do filho, Paulo Velloso. Inclusive, foi ele quem entregou o diploma de médico ao filho, em 1970.