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Acreanos têm ceia de Natal mais cara em 2023 com aumento de mais de 30%

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A ceia natalina dos acreanos teve um reajuste médio de cerca de 30% em relação ao analisado no mesmo período em 2022 – quando o valor da cesta havia tido, à época, uma queda de 29%.


De acordo com um levantamento realizado anualmente pelo ac24horas, houve uma pequena variação nas redes de supermercados avaliados. No Mercale, tanto mercado como a rede atacadista, por exemplo, o valor da ceia natalina ficou em R$ 284 reais – um aumento de 36,54% em relação ao mesmo período avaliado no ano anterior.


Na rede Arasuper, também avaliado tanto no mercado quanto no atacado, o custo da mesma ceia ficou em R$ 261 reais, um aumento de 27,32% se comparado com o estimado em 2022. Na rede atacadista Assaí, o preço médio dos itens de natal ficou em R$ 260 reais – algo em torno de 27% em relação a 2022.

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Entre os itens pesquisados durante a semana nos mercados estão: espumante, chester, nozes, uva-passa, frutas cristalizadas, melancia, panetone, arroz e Coca-Cola.


Como nos anos anteriores, o consumidor está gastando em média R$ 100 pelo peru com cerca de 4 quilos. Já o chester congelado custa em média R$ 23,00 kg, totalizando quase R$ 90 a peça inteira. Já o pernil custa pouco mais de R$ 115 numa peça de 4 quilos.


A Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), por meio da Divisão de Estudos e Pesquisas (Divep), divulgou uma pesquisa que, comparado a dezembro de 2022, o fiesta, (ave) foi o único tipo de carne cujo preço aumentou (8,82%). Em relação às frutas pesquisadas, a uva-passa foi o item com maior preço médio (R$ 26,70). O que teve aumento significativo também foi o refrigerante com (104,32%) de reajuste em relação ao ano anterior.


Quem não gostou dos preços dos itens da ceia natalina este ano foi a empreendedora Cristina Miranda, 39 anos, moradora do bairro Tangará, em Rio Branco. Para ela, o valor da sua ceia deve custar R$ 900 reais, um aumento de 20% em relação ao último natal quando gastou R$ 600.


“Os preços subiram muito, tá muito caro, principalmente, frutas, peru, chester e demais itens, ainda bem que fizemos uma cotinha para pagar”, comentou.


Opinião do especialista


O economista Orlando Sabino, conversou com a reportagem do ac24horas e revelou que não era para ter tido um aumento dos preços, haja vista que houve uma deflação em relação ao ano de 2022. “No item de alimentação e bebidas estamos tendo deflação, os preços caíram, logicamente que precisamos analisar os demais produtos, mas, em média, tivemos queda de preços”, avaliou.


Segundo ele, os números da inflação nos 11 primeiros meses do ano ficou entre 4,04%, sendo que a expectativa é que a inflação encerre o ano em 4,5%. “O grupo de bebidas teve uma deflação de 0,08%, já em Rio Branco, a inflação estava até novembro em 3,69% e o grupo de bebidas caiu muito mais no Brasil como média do restante do país, caindo 0,46%”, concluiu.


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