Nesta quarta-feira, 13, o Bar do Vaz conversou com o Delegado-Geral de Polícia Civil do Acre, Henrique Maciel. Ele fez uma avaliação positiva da atuação da Polícia Civil nos últimos anos e sobre as melhorias da estrutura e das condições de trabalho das delegacias no interior do estado.
De acordo com Maciel, atualmente, a Polícia Civil está atuando com delegados e equipes efetivas em 18 dos 22 municípios acreanos, excetuando-se os isolados Jordão, Santa Rosa do Purus, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter, que são atendidos por delegados dos municípios mais próximos.
Maciel destacou também a importância das delegacias especializadas, citando como exemplo a DHPP – de homicídios e proteção à pessoa, que hoje possibilitam a divisão de competências para os diversos tipos de crimes, o que fez com que o trabalho da Polícia Judiciária deixasse de ser tratado como “clínica geral”.
Um ponto de destaque na conversa, foi o questionamento do jornalista Roberto Vaz sobre a demora no curso das investigações em alguns casos, como o assassinato do ex-prefeito de Plácido de Castro Gedeon Barros, que ainda não foi concluído depois de mais de dois anos do crime.
“A investigação às vezes é complexa, às vezes é um quebra cabeça. Não podemos pedir um mandado de busca por achar que poderia ter alguma coisa. Tem que ter indícios fortes nessa representação. Nesse caso específico, a polícia está trabalhando e nós teremos resultados no futuro breve”, disse.
Perguntado sobre a sua atuação de 29 anos na Polícia Civil, Henrique disse ter muito orgulho de estar na instituição e chegar ao topo da carreira. “É uma honra chegar onde cheguei”, disse. Ele agradeceu ao governador Gladson Cameli pela oportunidade de poder transformar alguns sonhos dele em realidade.
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