Menu

Pesquisar
Close this search box.

No Acre, padre diz que curtia Funk e Forró antes de entrar no seminário: “eu vivi a vida”

Foto: Whidy Melo/ac24horas
Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

O Programa da Jô desta segunda-feira, 11, recebeu o padre José Erenildo Silva da Costa. Natural de Maranguape, no Ceará, o religioso contou ter sempre sonhado em ser famoso, falou sobre a vida financeira dentro do ministério e respondeu questões polêmicas.


Na conversa com a apresentadora Jocely Abreu, José Erenildo esclareceu que padres não recebem salário, mas vivem de uma ajuda da Diocese, através de dízimos e ofertas. “Isso é chamado de côngruas, e se a paróquia não contribui com a Diocese, a gente também não recebe, ainda tem isso. Então não temos carteira assinada, não temos direito a férias nem décimo terceiro, o padre não tem dinheiro”, disse.


Antes da vida sacerdotal, na juventude, o padre afirmou ter levado uma vida “normal”, com direito a curtição em baladas e funk. “Eu não perdia um sábado de baladas com funk. ‘O Tigrão Vai Te Pegar’ era um das músicas e eu conduzia, os outros jovens iam atrás. Namorei, fui pra baile funk, forrós, graças a Deus eu vivi a vida. Quando entrei no seminário, sabia que isso ia ficar para trás, então aproveitei bastante”.

Anúncio


Erenildo conta que, pouco antes de optar pela vida religiosa, namorou durante um ano e meio, chegando a fazer planos para se casar, mas mudou de ideia depois de ter o coração invadido pela vontade de servir. “Em Maranguape, participei da organização da ordenação de um padre. Aquilo me chamou muito a atenção, ficou no meu coração, achei muito bonito, só que guardei isso para mim. Comecei a namorar a Marliane, que hoje é casada e tem um filho, mas aquele sentimento ficou guardado no meu coração. Um dia cheguei para ela, sentamos no banco da praça e falei que queria ser padre. Para ela foi muito difícil porque fui o primeiro namorado, a gente se gostava muito. Ela saiu chorando, eu ligava, ela não atendia, não me respondia. Um dia ela me chamou e disse que como iria me perder para a igreja, aceitaria. Ainda hoje, quando vou à Fortaleza, a gente se encontra e relembra os momentos, mas sempre com muito respeito”, contou o padre.


Foto: Jocely Abreu e padre José Erenildo I Whidy Melo/ac24horas

Durante a entrevista, padre José Erenildo respondeu pergunta de internautas sobre castidade, os estudos até a ordenação de padre, a perda dos pais, e outros assuntos curiosos.


ASSISTA AO VÍDEO:


video
play-sharp-fill


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido