Conversando ontem com um aliado próximo do senador Sérgio Petecão (PSD), ele levantou uma questão pertinente: “O governador Gladson e a vice-governadora Mailza Assis transformaram o Petecão num ioiô, aquele brinquedo que sobe e desce”. O comentário diz respeito ao fato de ter sido feito um acordo chancelado pela vice-governadora Mailza Assis, pelo qual ela convidou o senador Petecão (segundo ela, com autorização do governador Gladson), para integrar o grupo do governo com direito a um espaço no primeiro escalão e apoiar a candidatura de Alysson Bestene a prefeito. E isso com solução rápida. Mas até hoje nada foi cumprido e ficou na base da conversa fiada. O senador Sérgio Petecão (PSD) nunca foi chamado (até ontem) pelo governador Gladson para conversar sobre o assunto.
A impressão que se tem passado desse episódio é que foi armado um teatro, com o Petecão encenando o papel de bufão. Até aí, tudo bem, morreu Nero! O que chama atenção é um político experiente, como o senador Sérgio Petecão (PSD), ainda não ter percebido ser vítima de um joguete. Se de fato a cúpula do poder considerasse o seu apoio como valioso, tinha feito como fez com o presidente do PODEMOS, Ney Amorim, que convidado, se integrou ao governo. E todo esse cenário não deixa nem o governador Gladson e nem a vice-governadora Mailza Assis mal na fita, pelo contrário, mal na fita está o Petecão que passa para a opinião pública que está implorando um espaço que não lhe querem dar. E, isso não fica nada bem para quem tem um partido estruturado, emendas parlamentares e tempo de televisão. Tem gosto para tudo, até para masoquismo político. Né, Petecão?
O DILEMA DO MARCUS
O candidato a prefeito pelo MDB, Marcus Alexandre, vive um dilema: fora do MDB, todos os partidos seus aliados são de esquerda: PT-PCdoB-PV. E o Marcus não quer colocar de vice nenhum integrante desses partidos. Esse é seu grande dilema.
É UMA CELEBRIDADE
Não votaria na Marina Silva para presidência, pelo seu radicalismo em muitos temas. Mas isso é irrelevante. A Marina, queira-se ou não, tornou-se uma celebridade mundial respeitada, no campo do meio ambiente.
PESQUISA VAI DEFINIR
Pelo que tenho escutado, o PP e o MDB vão deixar correr as candidaturas para a prefeitura de Brasiléia, para ver mais na frente que está melhor avaliado. E, com base nas pesquisas, poderão estar na mesma chapa em 2024. O tempo dirá.
NÃO SERÁ FÁCIL
Ainda que se unam numa única chapa, assim mesmo não será tarefa fácil como tomar pirulito de criança, derrotar a candidata Suly Guimarães, apoiada pelo grupo da prefeita Fernanda Hassem. A disputa será acirrada e sem favoritismo.
REMEXENDO O PASSADO
O prefeito Tião Bocalom tem que sair da sua máquina do tempo. Toda oposição que sofre de moradores é porque são comunistas ou do PT. Os comunistas do PCdoB não estão enchendo uma Van. E o PT deixou o poder faz bastante tempo. O que se encontra em discussão é o momento atual, o que fez é o que ainda pretende fazer a sua gestão. É isso.
NINGUÉM MAIS QUE ELE
O Binho Marques foi o governador que mais ajudou o esporte. Na sua gestão, o Rio Branco jogava a Série C, enchia o Arena da Floresta, e quase chega na Série B. Hoje, nem jogos no Arena da Floresta – abandonado há anos – se tem mais. Não fosse o presidente da Federação de Futebol, Antônio Aquino, ter construído o Florestão, nem campeonato de futebol profissional se tinha. O problema está no colo do subsecretário de Esportes, Ney Amorim.
PELA PRIMEIRA VEZ
No recente episódio da Ptolomeu, pela primeira vez se viu os deputados da base do governo na ALEAC se unirem numa voz em defesa do Gladson. Araruta tem o seu dia de mingau.
SÓ COM ESTRUTURA
O ex-deputado Jenilson Leite (PSB) e o professor Minoru Kinpara (PSDB) só vão disputar a PMRB, se as direções nacionais de seus partidos garantirem recursos financeiros para suas campanhas. Sem isso, não entram.
NADA SE MOVE
Enquanto não se tiver a certeza se o deputado Gerlen Diniz (PP) será candidato a prefeito de Sena Madureira, não dá para se fazer uma avaliação mais precisa do cenário.
BUROCRATAS SÓ ATRAPALHAM
O problema que emperra o poder da máquina estadual no apoio a uma candidatura a prefeito de Rio Branco, é que poucos secretários fazem política. A maioria são meros burocratas. E burocrata não ganha eleição.
O JOGO ERA DURO
Se a Frente Popular ficou 20 anos no poder, foi porque de todo secretário era exigida a participação política, até nos famosos bandeiraços. No governo do Gladson, é cada um para seu lado.
GRATA SURPRESA
Dentro dos seus limites, o deputado Tanízio de Sá (MDB) foi um dos parlamentares com mais pautas produtivas, neste ano legislativo quase encerrado. Tem sido uma grata surpresa política.
TRABALHO SOCIAL
O deputado federal Eduardo Veloso (UB) é mal divulgado na imprensa, mas faz pelo que se ouve, um belo trabalho social como médico, atendendo os mais humildes. Não ficou parado após ser eleito.
NÃO DECOLOU
Olhando para as pesquisas, a dedução clara é que a prefeita de Tarauacá, Néia (PDT), não decolou a sua gestão. Passou boa parte do mandato em rusgas com o Ministério Público.
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
Um ponto positivo que não se tira do governador Gladson é que respeita a liberdade de expressão e acata as críticas da imprensa como normais, mesmo não concordando com algumas. Nesse ponto é um democrata.
FRASE MARCANTE
“Quando um dedo aponta para a lua, os tolos olham para o dedo” Ditado chinês.