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Definição do quadro para prefeito ficará para 2024

Foto: Jardy Lopes/Ac24horas

Chegamos em dezembro com poucas definições sobre o cenário final para a disputa pela prefeitura de Rio Branco. O ex-deputado Jenilson Leite (PSB) se encontra na dependência de recursos financeiros da direção nacional para ser candidato a prefeito. Sem isso, pode acabar coadjuvante do processo como vice.


O ex-prefeito Marcus Alexandre (MDB) ainda corre em busca de um partido de centro para sua aliança, onde possa abrigar um vice sem a cara da esquerda. O prefeito Tião Bocalom, expurgado do PP, deve ir para o PL, mas não conseguiu formar ainda um quadro de partidos aliados. Muito menos ousou abrir um debate sobre a sua sucessão.


O candidato do governo, Alysson Bestene (PP), patina na busca de aliados. Um exemplo é a anunciada parceria com o PSD do senador Sérgio Petecão (PSD), que continua num protocolo de intenções. Também não fala em nome de vice. O deputado Emerson Jarude (NOVO), devido o seu partido não ter expressões políticas no seu quadro, deve entrar na disputa da PMRB como franco-atirador. Tem ainda o professor Minoru Kinpara (PSDB), que continua com seu nome posto e vai depender muito da ajuda da direção nacional tucana.


A eleição de 2024 ainda não saiu da base do “se”.. Uma coisa é certa, só vamos ter um quadro concreto com as chapas, seus vices, seus aliados, depois do carnaval do próximo ano, que é quando o debate começará para valer. Até lá tudo ficará no campo das hipóteses. E do achismo.


REVER UMA IMORALIDADE


O presidente da FEM, Minoru Kinpara, e o conselho do órgão, têm a oportunidade de marcar um ponto positivo ao rever uma ação imoral e sem sentido, que foi o tombamento (nem concluído), em outra gestão, da sede do Rio Branco, que tirou a renda do clube e colaborou para afundar ainda mais o futebol da tradicional agremiação. Liberar o patrimônio do clube seria uma decisão que acabaria com a injustiça. A bola está com o Minoru e a sua equipe.


AÇÃO MERITÓRIA


Quem se encontra comandando a tentativa de revisão da imoralidade é o deputado Afonso Fernandes (PL), que na próxima reunião do conselho da FEM já deve apresentar, inclusive, a maquete do que seria a nova sede do clube, se a patuscada acontecida na gestão do PT for revista. O que se espera. Aquele escombro da antiga sede não pode permanecer no centro da cidade como um péssimo cartão de visitas.


O FANATISMO CEGA


O fanatismo e a ignorância cegam. Os Pastores Evangélicos bolsonaristas e seguidores fizeram um ato na Avenida Paulista, para protestar contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes, por não atender a PGR e não liberar um dos que depredaram as sedes dos poderes, que morreu de mal súbito na prisão. O fanatismo ideológico é tanto que se esqueceram que o ministro do STF que negou o Habeas Corpus de soltura, foi o “terrivelmente evangélico” André Mendonça, ministro do STF nomeado por Bolsonaro.


NÃO PODE SER ESQUECIDO


Que existem bolsões dentro do governo que são contra uma parceria com o grupo do senador Sérgio Petecão (PSD), isso é fato público. Respeite-se o entendimento. Mas ninguém mais que Alysson Bestene (PP) precisa de aliados, porque não lidera as pesquisas. Ainda que o Petecão só tivesse o seu voto e o da mulher, ainda assim soma, porque o seu partido, PSD, tem algo precioso numa campanha para prefeito, tempo de televisão para o candidato vender seu peixe. Ninguém mais que Alysson precisa ampliar os seus aliados.


TEMPO GRANDE


Caso o prefeito Tião Bocalom venha se filiar ao PL, e tenha o apoio do União Brasil e do REPUBLICANOS, terá um belo tempo de televisão para falar da sua gestão. Em eleição majoritária, um detalhe pode favorecer um candidato ou até colaborar para a derrota. E ter tempo de televisão, é importante dentro do contexto.


SÓ DEPOIS DO STJ


Enquanto a ministra Nancy do STJ, Relatora do caso, não se manifestar sobre o pedido do MPF de afastamento do Gladson e torná-lo réu, o caso não avança para uma outra etapa jurídica. Resta aguardar o que decidirá o STJ. Tudo que se falar a respeito antes da decisão da Relatora, é hipótese.


CLIMA PESADO


Enquanto perdurar a análise da apresentação da Denúncia pelo MPF, vai continuar o clima pesado no governo sobre qual será o desfecho.


NÃO TEM GRUPO


Ninguém é candidato a governador de forma isolada. O que falta para a vice-governadora Mailza Assis é ter um grupo experiente na política de quem possa receber ideias, sair do gabinete, e ter um forte suporte de divulgação, sem o que a sua candidatura vai ficar patinando, sem projeção além dos muros palacianos.


CHUVA DE VICES


Já ouvi falar em pelo menos cinco nomes como vice na chapa da médica Jéssica Sales (MDB) para prefeita de Cruzeiro do Sul. É resultante de aparecer disparada liderando as pesquisas para a prefeitura. É a chamada expectativa de poder.


MÃOS ATADAS


Neste novo cenário da Operação Ptolomeu, o deputado Emerson Jarude (NOVO) ficou de mãos atadas para fazer os seus tradicionais pronunciamentos ferinos. Não é nem preciso dizer o motivo, basta ler a relação dos denunciados pelo STF.


ABERTURA PARA A DEFESA


O deputado Pedro Longo (PDT) considera não ser desfavorável o governador Gladson vir se tornar réu na Operação Ptolomeu. Para Longo, isso abriria a oportunidade para o governador fazer a defesa das acusações que sofre do MPF.


INIMIGA POLÍTICA


A relação do senador Márcio Bittar (UB) com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, já passou a barreira de adversária, ela é vista por Bittar como a sua maior inimiga política, a quem fustiga sempre que pode. Ambos defendem pautas antagônicas sobre as teses ambientais.


SURPREENDEU O MDB


A declaração do senador Márcio Bittar (UB) que apoiará todos os candidatos a prefeito do MDB nos municípios do interior, foi recebida no partido com surpresa e simpatia. Só estará fora do palanque do candidato Marcus Alexandre (MDB), na capital, por questões ideológicas.


MESMO NÃO GOSTANDO


Mesmo não tendo simpatia pelo prefeito Tião Bocalom, o deputado federal Roberto Duarte (REPUBLICANOS), pelas circunstâncias, acabará lhe apoiando. Além de não ir com o candidato do governo, Alysson Bestene; e nem com Marcus Alexandre (MDB), não lhe resta outra opção a não ser o Boca. Além do seu padrinho político ter o Bocalom como seu ídolo.


CLAMOR COM RAZÃO


Faz sentido o deputado Tadeu Hassem (REPUBLICANOS) querer que parte das unidades habitacionais a serem construídas pelo governo (recursos do governo do Lula) fique com Brasiléia, onde faltam moradias populares.


NÃO SE ARRANCA


Não se consegue arrancar do candidato a prefeito Marcus Alexandre (MDB), nenhuma inclinação sobre o nome para vice da sua chapa. É assunto que ficará para 2024.


FRASE MARCANTE


“Se você não sabe para onde vai, todos os caminhos o levarão a lugar nenhum”. Henry Kissinger.


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