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“Nem todo alagado tem direito aos móveis”, diz prefeitura após onda de protestos

FOTO: JARDY LOPES
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Após uma série de protestos em Rio Branco de moradores de diversos bairros que reclamam não terem sidos atendidos pelo Programa Recomeço, que prevê a entrega de móveis para as pessoas atingidas pela cheia do Rio Acre e o transbordo de igarapés, a prefeitura da capital acreana se posicionou na manhã desta terça-feira, 28.


Sem a presença do prefeito Tião Bocalom, coube a explicação à secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Suelen Araújo, e o coordenador da Defesa Civil, Cláudio Falcão.


FOTO: JARDY LOPES

A prefeitura fez questão de declarar que nem todos os atingidos pela alagação têm direito aos móveis. “Há um equívoco. Nem todas as pessoas que foram atingidas pela enchente têm direito. Foram mais de 17 mil famílias atingidas e o Recomeço está atendendo cerca de 3 mil famílias. Estão sendo beneficiadas as famílias que foram abrigadas no Parque de Exposições, nas escolas e as que foram visitadas e que atendem aos critérios de vulnerabilidade social”, disse Suelen.

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A gestora da área de assistência social fez questão de declarar que há motivação política nos protestos. “Infelizmente, tem cunho político, sim. Quando a gente vai analisar, são pessoas que não se encaixam no perfil. Foi deixado bem claro que fazer o cadastro não significava ser contemplado”, afirma Suelen.


A representante de Bocalom disse ainda que a gestão não vai aceitar pressão. “Quem acha que vai receber móvel fechando rua, está enganado. Nós atendemos a critérios impostos pela lei que deixam claro quem pode ser beneficiado”, explica.


FOTO: JARDY LOPES

As visitas foram realizadas em boa parte pela Defesa Civil. O coordenador fez questão de esclarecer que há uma diferença entre a família ter sido visitada e receber os móveis. “Nós temos critérios estabelecidos pelo governo federal e conforme a assistência social, existem famílias que foram visitadas, mas que não preencheram os requisitos”, diz Cláudio Falcão.


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