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Acre é destaque negativo na proteção de unidades de conservação e devastação da Amazônia

Criador: FLORIAN PLAUCHEUR | Crédito: AFP Direitos autorais: AFP or licensors
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Responsável por 8% do desmatamento da Amazônia entre janeiro e outubro, 320 km 2, o Acre foi destaque negativo no último mês de outubro em relação à proteção de suas unidades de conservação. Três delas ficaram entre as 10 mais devastadas da Amazônia: a líder Resex Chico Mendes, que perdeu 200 campos de futebol de mata nativa; e as florestas estaduais do Antimary e do Rio Gregório, cada uma com 100 campos de futebol de vegetação primária postos abaixo.


Os dados foram divulgados nessa sexta-feira (17) pelo Imazon.


Já o Maranhão, que destruiu 141 km 2 nos dez primeiros meses do ano, 4% do total, também teve áreas protegidas entre as mais devastadas em outubro. Foram a unidade de conservação Rebio do Gurupi e a terra indígena Alto Turiaçu.

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Rondônia, o quinto estado que mais destruiu a floresta entre janeiro e outubro, com 309 km 2, também teve uma terra indígena entre as mais devastadas. Foi o território Karipuna, que fica nos municípios de Nova Mamoré e Porto Velho.


Em solo amazonense, a destruição da floresta vem avançando pelo sul, na divisa com Acre e Rondônia, região chamada de Amacro. Além disso, o estado também tem problemas com a derrubada dentro de áreas protegidas, como as terras indígenas Yanomami (que também fica em Roraima) e Alto Rio Negro, e em assentamentos, como o PAE Antimary.


Além do desmatamento, quando há a remoção completa da vegetação nativa, o Imazon também monitora a degradação florestal causada pelas queimadas ou pela extração madeireira, que causam danos parciais nas áreas afetadas. Em outubro, foram detectados 1.554 km² de florestas degradadas na Amazônia Legal, um aumento de 2% em relação ao mesmo mês de 2022.


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