De acordo com os especialistas, a angiotomografia de artérias coronárias também é útil na avaliação de pacientes assintomáticos com fatores de risco para DAC, como hipertensão arterial, diabetes e tabagismo. “Esses pacientes podem apresentar placas de gordura nas artérias coronárias, mesmo na ausência de sintomas. A identificação precoce dessas placas permite a implementação de medidas preventivas, como mudanças no estilo de vida e uso de medicamentos, para reduzir o risco de eventos cardiovasculares futuros”, informa Marcos Parente.

O médico responsável pelo Cedimp destaca que a angiotomografia de artérias coronárias desempenha um papel fundamental na estratificação da Doença Arterial Coronariana (DAC), uma condição em que as artérias coronárias, responsáveis por fornecer sangue ao músculo cardíaco, tornam-se estreitadas ou obstruídas devido ao acúmulo de placas de gordura e outros depósitos.

“Essas imagens permitem aos médicos avaliar a presença e a extensão de placas de gordura, calcificações e estreitamentos das artérias coronárias. Ao estratificar a DAC, a angiotomografia de artérias coronárias fornece informações cruciais para o planejamento do tratamento. Ela permite identificar pacientes com DAC significativa, que podem se beneficiar de intervenções invasivas, como angioplastia coronária ou cirurgia de revascularização do miocárdio. Além disso, a angiotomografia de artérias coronárias também pode ajudar a descartar a presença de DAC em pacientes com sintomas sugestivos, mas sem obstruções significativas nas artérias coronárias”, assegura.