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‘Infelizmente, a gente tem que fazer uso’, diz Ramon Dino sobre anabolizantes

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Folha de São Paulo

Ramon Dino, brasileiro que acaba de conquistar seu segundo vice-campeonato no Mr. Olympia –a copa do mundo do bodybuilding–, vive seu auge. Reverenciado no mundo fisiculturismo, ele experimenta uma fama rara para praticantes da modalidade no país. Ídolo em um esporte ainda pouco conhecido –e muito estigmatizado–, fala de temas delicados, como o uso de anabolizantes, com a franqueza e a naturalidade de quem, aos 28 anos, entende ser referência para jovens.


Dino conversou com a Folha após o conquistar o 2º lugar nos EUA. Ao comentar o fenômeno do meme “fake natty”, criado em tom de brincadeira pelo youtuber Rodrigo Góes para descrever quem usa esteroides, o brasileiro deixou claro que a base do esporte é o treino, mas não fugiu do assunto. “Infelizmente, a gente tem que fazer uso dos anabolizantes. Todo atleta, para chegar naquela performance, tem que ter o uso do anabolizante como ajuda”, afirma.


Ele também reforçou a importância do debate sobre o tema, para trazer mais segurança aos iniciantes no esporte. “A gente sempre usa ali conforme a nossa prescrição médica, acompanhamento médico. Então, a gente anda bastante na linha, porque, querendo ou não, mexe com a nossa vida.”



Anabolizantes são derivados do hormônio masculino testosterona. No geral, são receitados em casos de deficiência hormonal. Seu uso sem controle pode levar a alterações no sangue e resultar em diversos problemas de saúde.


Nascido em Rio Branco, no Acre, o fisiculturista adotou o apelido Dino como uma brincadeira sobre suas origens, mas também se tornou uma bandeira de orgulho. “O Acre é totalmente o que eu demonstro ser”, disse.


Ele participou neste ano da sua terceira edição do Mr. Olympia. Era uma das principais apostas para ganhar a competição na categoria Classic Physique –modalidade que remete à era de ouro do fisiculturismo, com corpos com volume muscular moderado e boa definição. Para isso, ao subir no palco e exibir as poses para os jurados, eles devem mostrar elegância, domínio e sofisticação.


Foto: Reprodução/Rede Social

Apesar da evolução desde sua estreia, ainda não foi o suficiente para o brasileiro assumir o topo do pódio. O posto ficou com Chris Bumstead, canadense que já havia ganhado nos quatro anos anteriores.


“Sentimos que a gente botou uma pressão e que quase pegamos, mas não foi esse ano. Mas, no próximo ano, a gente vê que consegue tirar de letra esse título.”


A edição deste ano do Mr Olympia gerou bastante repercussão. A live no YouTube do Renato Cariani ultrapassou 4 milhões de visualizações, fãs ficaram emocionados ao te encontrar depois do campeonato.


Leia reportagem completa na Folha de São Paulo:


https://www1.folha.uol.com.br/amp/esporte/2023/11/ramon-dino-fala-sobre-fama-crescimento-do-fisiculturismo-e-anabolizante-infelizmente-a-gente-tem-que-fazer-uso.shtml


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