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Sem prazo de liberação, amostras de 3 vítimas de acidente aéreo são processadas para exame de DNA no Acre

Por
Leônidas Badaró

Três corpos de vítimas da tragédia ocorrida em Rio Branco no último dia 29 de outubro, quando um avião caiu próximo ao Aeroporto Internacional da capital acreana matando 12 pessoas, seguem sem identificação no Acre.


Conforme a perícia técnico-científica da Polícia Civil do Acre, o estado dos corpos dificulta a identificação, como aconteceu com outras vítimas, já que o avião explodiu ao cair e os tripulantes e passageiros tiveram seus corpos carbonizados.


Sem a possibilidade da identificação pela arcada dentária, os peritos estão trabalhando para que a identificação seja feita por meio de exame de DNA. “A novidade é que estamos processando as amostras das vítimas para fazer o exame de DNA”, afirma Sandro Martins, diretor da Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil do Acre.


Apesar do trabalho já ter iniciado, Sandro afirma que não há um prazo para a identificação dos corpos. “Nossos peritos estão trabalhando em nosso laboratório de genética para acontecer quanto antes, mas não temos um prazo estabelecido. Estamos fazendo a extração do DNA das amostras para fazer a comparação com os parentes”, explica.


Até o momento, nove corpos cuja identificação foi feita pelas arcadas dentárias foram liberados e oito foram transladados para as cidades de origem. O corpo do piloto, Cláudio Atílio Mortari, foi liberado nessa quinta-feira, 2, no entanto, ainda não há data para o translado, já que as famílias dele e do co-piloto, Kleiton Lima Almeida, querem que ambos sejam levados juntos para o Pará.


De acordo com Sandro Martins, a técnica de identificação pela arcada dentária não pôde ser aplicada aos corpos restantes em razão da qualidade das amostras que ficaram muito prejudicadas pela carbonização decorrente do incêndio da aeronave. Segundo ele, os corpos das três últimas vítimas serão identificados pelo exame de DNA.


“Vamos fazer o processamento das amostras pela técnica do DNA e vamos comparar com as amostras de referência das famílias, que já estão conosco, com exceção das amostras de familiares do co-piloto, que estão vindo do Pará. Vai ser um trabalho difícil, devido ao estado das amostras [das vítimas], mas esperamos ter um bom resultado e identificar esses corpos no mais breve espaço de tempo possível, mas não podemos estimar prazo, pois isso porque vai depender de cada caso”, explicou o perito.


Os corpos que faltam ser identificados são os de: Kleiton Lima Almeida (copiloto), de 39 anos, de Itaituba (PA); Antônia Elizângela, natural de Envira (AM); e Francisco Eutimar, que era de Eirunepé (AM), no Amazonas, e tinha 32 anos.


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Leônidas Badaró

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