Levantamento feito pela Associação Brasileira de Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros (ONG Prematuridade.com), com base nos dados do DataSUS, evidencia um cenário preocupante. A análise compreendeu dados de 2017 a 2021 (último ano com informações disponibilizadas no DataSUS) e mostrou que, em uma média dos 5 anos analisados, o Acre aparece com a maior taxa de prematuridade do país – 14,02%.
Em seguida, aparecem Roraima (13,98%); Amapá (13,82%); Rio Grande do Norte (12,79%), e, por fim, o Rio Grande do Sul (12,04%).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as complicações do parto prematuro são hoje a principal causa de morte entre crianças menores de 5 anos de idade. Dados de um estudo publicado na revista The Lancet Child & Adolescent Health apontam que, somente em 2019, o nascimento precoce foi responsável por aproximadamente 900 mil mortes de bebês, no mundo todo.
Globalmente, a média de partos prematuros – aqueles que acontecem antes da 37ª semana de gestação – é de um para cada dez nascidos. No Brasil, o Ministério da Saúde aponta que, a cada dez minutos, seis bebês nascem antes da hora; cerca de 340 mil, todos os anos.
O tema ganha luz em novembro, marcado pela campanha Novembro Roxo, em alusão ao mês internacional de sensibilização para a causa da prematuridade, com destaque para o dia 17 de novembro, Dia Mundial da Prematuridade.
A análise dos dados traz também um recorte que revela crescimento progressivo na taxa nacional de prematuridade. No primeiro ano analisado (2017), o Brasil registrou uma média de 10,95% de nascimentos prematuros. No ano seguinte, o percentual aumentou para 11,05%. Em 2019, a média evoluiu para 11,42%; em 2020, 11,45% e, em 2021, atingiu 11,57%.
O estudo reuniu dados sobre parto prematuro segmentados por estado e por ano, permitindo uma visão evolutiva e abrangente de cada cenário, com o objetivo de fomentar debates acerca dos resultados e incentivar os Governos Estaduais a buscarem melhorias.
“A intenção da pesquisa foi trazer luz à problemática do parto prematuro e inspirar mudanças. É preciso que estados e municípios busquem identificar as principais causas de prematuridade nas suas populações para então focar em estratégias de enfrentamento”, salienta a diretora executiva da ONG Prematuridade.com, Denise Suguitani.
“Somente quando estivermos trabalhando juntos – sociedade civil, poder público, ciência e academia –, no mesmo patamar de apreço e colaboração, é que conseguiremos transformações efetivas e de longo prazo no cenário da prematuridade; é o que ONG se propõe a fazer, cooperar para impactar o maior número de pessoas”, pontua.
Com o tema “Pequenas ações, Grande Impacto: contato pele a pele imediato para todos os bebês, em todos os lugares”, a campanha global do mês de novembro reforça a importância de garantirmos essa prática. Estudos têm demonstrado que prematuros extremos, os mais vulneráveis, são ainda mais beneficiados por esse contato quando feito de forma precoce. Diante disso, a OMS e as instituições que compõem a Aliança Global para o Cuidado do Recém-nascido (GLANCE), incluindo a ONG Prematuridade.com, escolheram enfatizar a questão novamente em 2023.
No Brasil, a campanha terá ampla programação, contando com audiências públicas, simpósios, lives, ações nos hospitais, caminhadas e piqueniques, dentre outras atividades.
Nas ações promovidas pela ONG, estão confirmadas participações de representantes da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Pediatria e de outras importantes instituições no contexto da prematuridade, além de famílias de prematuros, profissionais de saúde, celebridades e formadores de opinião.
A Associação Brasileira de Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros – ONG Prematuridade.com, é a única organização sem fins lucrativos dedicada, em âmbito nacional, à prevenção do parto prematuro e à garantia dos direitos dos prematuros e de suas famílias.
A ONG é referência para ações voltadas à prematuridade e representa o Brasil em iniciativas e redes globais que visam o cuidado à saúde materna e neonatal. A organização desenvolve ações políticas e sociais, bem como projetos em parceria com a iniciativa privada, tais como campanhas de conscientização,
ações beneficentes, capacitação de profissionais de saúde, colaboração em pesquisas, aconselhamento jurídico e acolhimento às famílias, entre outras.
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