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Os fantasmas que Alan e Mailza precisam exorcizar 

De concreto, quem está se mexendo nos bastidores para a disputa do governo em 2026, é o senador Alan Rick (UB) e a vice-governadora Mailza Assis (PP). Só que, com os seus fantasmas para exorcizar. O Alan, por exemplo, tem reforçado uma imagem que não é boa para quem vai disputar um cargo plural como o de governador, que não pode acontecer em cima só do apoio de grupos de extrema-direita.


Uma coisa foi o acreano votar no finado político Bolsonaro, a outra é votar em alguém com as suas idéias. Numa disputa de cargo majoritário, é essencial que se tenha o apoio de setores que pensam diferente. Eleição proporcional é uma coisa, eleição majoritária é outra, bem mais ampla. Ao dispensar o apoio do MDB, isso pode levar ele a pagar um preço alto em 2026, caso o partido vença nos dois maiores colégios eleitorais, em que lidera as pesquisas. Ou afasta o fantasma do radicalismo político, ou poderá jogar fora um belo trabalho parlamentar. Já o fantasma da vice-governadora Mailza Assis é o de achar que o meio evangélico – onde o voto é mais quebrado que arroz de terceira – é suficiente para lhe dar uma reeleição (vai disputar a eleição como governadora efetiva).


O voto evangélico tem teto para eleger deputado, jamais, governador. O outro fantasma da Mailza é que não conseguiu formar um grupo político, uma base de sustentação para a campanha de 2026. E, tem um terceiro fantasma que ronda as cabeças do Alan Rick e da Mailza Assis, uma possível candidatura do Jorge Viana (PT) a governador, agora no poder, o que lhe renderá estrutura numa campanha. Lembrando ainda que na eleição passada o Jorge Viana só perdeu para o Gladson Cameli, e este não será mais candidato ao governo. E, ainda tem o ousado prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, que vai estar neste jogo. Esse é o quadro do jogo de 2026. Se vai ser modificado, é com os jogadores.


SÓ FALTAVA ESSA


A bancada parlamentar do agronegócio ficou furiosa por uma questão na prova do ENEM de vincular o setor ao desmatamento da Amazônia e uso indiscriminado de agrotóxicos. Não é todo o empresariado do agronegócio, mas a carapuça cabe, sim, em uma parte minoritária do agronegócio que quer deixar a boiada atropelar e Lei.


NÃO É PRIORITÁRIO


No mínimo, é megalomania, o prefeito Bocalom querer construir dois elevados na cidade. A recuperação dos bairros periféricos destruídos, isso sim, é prioridade no atual contexto.


NÃO É PRECISO IR LONGE


E não é nem preciso ir longe para se notar que a cidade se encontra esburacada, basta dar uma passada pelas travessas dos bairros mais centrais para se notar o estrago.


O TEMPO PASSA….


Repetindo: o tempo passa, o tempo voa, a ponte metálica continua fechada e as obras de recuperação não avançam. Se disputar uma corrida com um bicho preguiça vai perder e feio.


MUITO BEM AVALIADO


Em uma postagem antiga já cheguei a comentar que o nome do Delegado de Polícia Railson Ferreira, poderia dar trabalho se disputasse a prefeitura do município. A última pesquisa do DELTA o coloca na dianteira das preferências do eleitorado para ser o próximo prefeito de Feijó. Parece que o povo cansou das velhas caras.


NÃO PODE TUDO


O prefeito de Feijó, Kiefer Cavalcante, com essa pesquisa deve cair na real que passou o tempo de que, quem ocupa uma prefeitura manda nos votos e tudo pode. O tempo mudou, acorda Kiefer! A política tem seu tempo de mudanças, e isso é inexorável.


CALADO COMO RESPOSTA


Até aqui o governador Gladson Cameli tem dado o calado como resposta, sobre quem vai apoiar para prefeito de Rio Branco. Um gesto mais ousado de manifestação, não aconteceu até hoje.


PEDRAS NÃO MEXEM


Até que o Gladson não diga de forma oficial e para valer quem será o seu candidato a prefeito de Rio Branco, as pedras do tabuleiro de xadrez do seu grupo para a PMRB, não se mexem.


A POLÍTICA É ASSIM


A política muda como as nuvens. De todo poderoso Presidente da República, o Bolsonaro é hoje político proibido de disputar eleições durante 8 anos, com duas condenações de inelegibilidade. O radicalismo, nunca foi bom conselheiro aos políticos.


NÃO MENOSPREZEM A FERNANDA


Dois nomes da oposição já se manifestaram para disputar a prefeitura de Brasiléia, Leila Galvão (MDB) e Joelson Pontes (PP). Ganhar unida já não é uma tarefa fácil para a oposição, desunida será uma barra ganhar, não menosprezem o poder de articulação da prefeita Fernanda Hassem.


PONTE QUEBRADA


Depois da última conversa do senador Alan Rick (UB) com o candidato Marcus Alexandre (MDB), a ponte do MDB apoiar o Alan para o governo em 2026, foi quebrada. E o MDB pode sair dessa eleição municipal forte.


SEGUNDO ESCALÃO


O ex-deputado Ney Amorim (PODEMOS) está com o seu prestígio no Palácio Rio Branco em queda. O cargo oferecido de subsecretário de Esportes, é do segundo escalão do governo. Se aceitar, ficará no andar de baixo do poder. Humilhação política.


NUNCA ASSUMIU


Não se deixa o que nunca assumiu de fato, foi o caso do subsecretário de Esportes, o Carlão, que pediu demissão do cargo, no qual não mexeu uma palha na sua escura passagem pelo órgão, onde só recebeu os salários. E deu tchau ao Cameli.


BOLO DE FIM DE FEIRA


Setores importantes do governo já se manifestaram contra uma aliança com o senador Sérgio Petecão (PSD), para a disputa da PMRB. Chegou a hora do Petecão se valorizar e parar de ficar acenando por uma aliança com o governo, ou vai virar bolo de fim de feira, que ninguém quer.


MUITO SIMPLES


A equação é muito simples. Se de fato o Gladson (é quem manda, o resto é periférico) quisesse ter o senador Petecão (PSD) no seu grupo, já tinha feito uma conversa. Ao contrário, faz de contas que o Petecão nem existe.


PATIFARIA POLÍTICA


Depois falam em moralidade e ideologia. Parlamentares estão trabalhando para aumentar os valores das suas emendas e do Fundo Eleitoral, para financiar seus candidatos a prefeitos. Quando é para se dar bem, a esquerda e a direita sempre se unem na patifaria.


NADA ALÉM DOS DISCURSOS


A CPI das ONGS, vai fechar sem nada além dos discursos raivosos contra as organizações não governamentais.


CHICÃO LIDERA


Em Mâncio Lima, quem lidera a corrida para a prefeitura do município, é o empresário Chicão (MDB), que na última eleição já foi bem votado.


QUER VER A GRANA


O ex-deputado Jenilson Leite (PSB) vai primeiro querer saber que estrutura financeira teria da direção nacional para disputar a prefeitura de Rio Branco. Sabe que sem recursos, uma possível candidatura para a PMRB não andaria.


VOZ MODERADA


A gestão do prefeito Tião Bocalom perdeu muito com a saída do assessor Helder Paiva, pois era a voz moderada entre os raivosos auxiliares que cercam o velho Boca.


AMBOS NOCIVOS


Ninguém pode atirar a primeira pedra no telhado do outro, a extrema direita é tão maléfica como a extrema esquerda para a política no modo geral.


FICA PARA 2024


Não esperem a escolha do vice da chapa do Marcus Alexandre (MDB), para este ano. O debate vai para 2024. Sem um nome ainda favorito.


PERU QUE MORRE DE VÉSPERA


Que a imagem do prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha, não é boa, isso as pesquisas já registraram. Terá muito trabalho para reverter sua rejeição. Mas não significa que já perdeu a eleição para a médica Jéssica Sales (MDB), ele ainda tem pouco menos de um ano para a eleição. O volume da campanha é que costuma dar o tom para a candidatura que vai vencer. Peru é que morre de véspera.


BOA CAUSA


O prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, mostra que gosta do esporte. Recuperou a praça esportiva do seu município, levou o time local a ser o campeão estadual da série B; e agora discute recuperar o estádio José de Melo, o templo do futebol acreano, com uma emenda de 5 milhões de reais da deputada federal Meire Serafim (UB). E ainda colocará Sena Madureira disputando o campeonato de futebol profissional.


GANHAR DE LAMBUJA


Perguntado ontem sobre a disputa do próximo ano da prefeitura de Sena Madureira, o prefeito Mazinho foi ferino: “Nosso candidato vai ganhar de lambuja”.


FRASE MARCANTE


“Todo o homem luta com mais bravura pelos seus interesses do que pelos seus direitos”. Napoleão Bonaparte.


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