No programa Bar do Vaz desta terça-feira, 7, o entrevistado foi o médico e ex-deputado estadual Jenílson Leite (PSB). Na conversa, Dr. Jenílson confirmou que seu partido constrói uma pré-candidatura para a prefeitura de Rio Branco, nas eleições do ano que vem.
Leite disse que essa construção não passa fundamentalmente pela necessidade de alianças com partidos de esquerda e garantiu que se as conversas com a direção nacional do seu partido convergirem para se ter condições para fazer a disputa de prefeito, isso irá acontecer, vislumbrando diálogos com segmentos da sociedade que pensam além das siglas partidárias.
“Vamos conversar com a direção nacional e se houver condições para a gente fazer a disputa de prefeito nós vamos fazer. Porque nem sempre os aliados que você constrói numa disputa como essa precisam estar diretamente vinculados a um partido A ou partido B. Existem segmentos da sociedade que pensam além dos partidos. Se você olhar, tem segmento da economia, das associações de moradores, dos fazedores de cultura, dos movimentos religiosos”, disse.
Jenilson também disse que a intenção de disputar a eleição não ocorre apenas por disputar, mas pelo entendimento de que tem condição de ajudar a melhorar mais a capital acreana. Segundo ele, Rio Branco é uma cidade que precisa se modernizar e criar mais perspectiva com a população.
“Tem muita gente indo embora do Acre, não só por desemprego, mas também por falta de oportunidade de cultura, de esporte, de lazer, de ambientes adequados para poder levar a sua família quando chega o final de semana, de ruas melhores, de avenidas melhores, então as pessoas estão indo embora por isso também. Se você melhora uma cidade como a nossa, uma capital, isso serve, também, para os municípios que estão no entorno. Se a população enxergar numa candidatura nossa essa perspectiva de alguém que pode melhorar nossa capital, estou à disposição”, afirmou.
Sobre a eleição de 2022, perguntado pelo jornalista Roberto Vaz se não foi egoísta quando sustentou, paralelamente com Jorge Viana, ser candidato ao Senado, deixando a esquerda sem representação na bancada federal, com o insucesso das duas candidaturas, Jenílson disse que a construção da candidatura ao Senado passou do tempo de recuar.
“A construção política, ela em um ‘time’, e quando você começa a fazer a construção numa direção, existe um momento em que você pode recuar e existe o momento que não dá mais para recuar. É importante verificar esse ‘time’. Quando você pretende ser candidato majoritário você precisa formar chapa para estadual e federal, aí depois que você formou essas chapas, recuar fica difícil”, explicou.
Por fim, perguntado sobre a sua principal meta como possível futuro candidato a prefeito, Jenílson respondeu que é a saúde. “É a minha área, entendo que quando você está com saúde, todos os desafios da vida, você pode enfrentar. Então vou olhar muito para a saúde, mas jamais vou subestimar que existem outros segmentos da vida que são importantes”, complementou.
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