O Acre vive um novo fluxo migratório com a chegada diária de estrangeiros, principalmente de venezuelanos que chegam ao estado. Os recorrentes períodos migratórios surgem pelo fato do estado ser rota de passagem de numerosos grupos que utilizam a posição geográfica do Acre.
Com isso, a administração pública enfrenta limitações para acolhida e atenção humanitária à migrantes e refugiados das mais variadas nacionalidades.
Para tentar amenizar os impactos da chegada de estrangeiros, que fogem de crises econômicas e políticas em seus países, o governo publicou no Diário Oficial desta quarta-feira, 1º, a criação do Comitê de Crise Humanitária para discussão e adoção de providências relacionadas ao fluxo migratório no Acre.
Conforme o governo, os serviços/estratégia de acolhimento dos Municípios de Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia e Rio Branco estão com capacidade extrapolada para acomodar migrantes e refugiados.
O Comitê tem por objetivo monitorar, mobilizar e coordenar as atividades dos órgãos e entidades da Administração Pública Direta e Indireta para adoção de medidas necessárias ou úteis à amenização dos agravos causados pelo fluxo.
A composição do Comitê é formada por representantes de praticamente todas as secretarias de governo, Polícia Militar, Defesa Civil Estadual e Conselho Estadual de Assistência Social.
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