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Oposição cobra e governo garante que iniciará apuração de Máfia dos Consignados

A suposta Máfia dos consignados que atuam no Acre voltou a pauta o debate da Assembleia Legislativa desta quarta-feira, 25. O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) entregou documento sobre 24 casos concretos de fraude nos empréstimos a servidores públicos do Estado.


Magalhães afirmou que o secretário Paulo Roberto, da Secretaria de Administração, afirmou que a oposição fez acusação generalizada e que apresentasse o nome dos fraudadores. “É ele quem comanda a plataforma da Fênix Soft, que faz as operações consignadas. É sobre a gerência dele que isso acontece. Em segundo lugar, é Pasta dele que se elabora a folha de pagamento”, disse o deputado, que lembra ao secretário que um cargo de confiança da Sead disse que foi aberta uma sindicância interna.


“Tenho aqui em mãos 19 casos, divididos em dois blocos -1 de 10 casos”, disse, expondo alguns dados de uma servidora que apareceu com três matrículas ativas. “Fez a operação, fraudou e a mesma aparece com CPF ativo”, informou antes de encaminhar um envelope com as provas da fraude.


Magalhães que um debate pedagógico e quer dialogar com o Plenário da Aleac ao fazer um apelo ao presidente Luiz Gonzaga. “Na primeira oportunidade de ter ordem do ida seja incluído o requerimento pedindo a presença de gestores, correspondentes bancários, e representantes da empresa Fênix Soft para melhor apuração das denúncias de fraudes nos empréstimos consignados. É impossível mudar o status e matrícula do servidor sem que seja operado na folha de pagamento”, disse Edvaldo, afirmando que são poucos os que tem acesso à folha de pagamento”, disse.


O líder do governo, deputado Manoel Moraes (PP) afirmou que Edvaldo fez o correto ao trabalhar com dados acerca das denúncias da Máfia dos Consignados. “Eu lhe garanto que a partir de hoje o governo do Acre vai investigar de perto essa situação. Você pode ter certeza”, disse.


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