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Pedro Longo pede que órgãos amparem produtores afetados por praga no Juruá

Foto Sérgio Vale
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Diante do decreto publicado pela Prefeitura de Cruzeiro do Sul sobre estado de emergência provocado pela praga da lagarta mandarová nas áreas de produção de mandioca no município, o deputado Pedro Longo protocolou uma indicação na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), nesta quarta-feira (18), alertando os órgãos de controle e solicitando amparo aos produtores locais.


O deputado fez o encaminhamento do pedido ao superintendente do Banco da Amazônia (BASA) e ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).


“Ao Banco da Amazônia, solicita-se a revisão e flexibilização das condições de pagamento dos financiamentos de custeio contratados pelos produtores, de modo a proporcionar um ambiente financeiro menos oneroso, permitindo que mantenham suas atividades produtivas mesmo diante dos desafios impostos pela praga”, diz um trecho do requerimento.

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“Ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, requer-se a implementação de medidas de suporte técnico e financeiro que possam auxiliar na prevenção e controle da praga mandarová, bem como na recuperação das áreas afetadas, garantindo a continuidade da produção de mandioca e a sustentabilidade econômica dos agricultores da região do Juruá”, continua.


Longo diz que mais de 2 mil agricultores enfrentam ameaças severas em virtude da praga – inseto que causa desfolhamento extenso nas plantações, com potencial para reduzir drasticamente a produtividade e causar prejuízos financeiros significativos.


“Sabemos que a região do Juruá possui na produção de Farinha de Mandioca uma de suas principais atividades econômicas, representando aproximadamente 43% do PIB da região. Essa praga não afeta apenas os produtores, seus familiares e a renda que faturam a partir dessa atividade, mas também a economia da cidade e de todo o Estado. Não podemos cruzar os braços para essa situação. São centenas de pessoas dependendo de medidas urgentes”, defendeu o político.


“Espero que as medidas apresentadas possam ser avaliadas e implementadas com a devida celeridade”, finalizou.


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