Com 1.134 focos de queimadas registrados até este domingo, 15, o mês de outubro de 2023 já é o segundo pior da série histórica do monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que começa em 1998.
O ano de 2020, com 1.652 focos de queimadas é o de maior quantidade até hoje, mas ainda faltando 16 dias para o fim do mês em curso e ainda sem a consolidação do chamado “inverno amazônico”, tudo indica que teremos o pior outubro da história.
Com relação a todo o mês de outubro do ano passado, o mês atual já superou em apenas 15 dias o total de 1.127 focos de queimadas registrados.
Na situação de momento disponibilizada pelo Programa Queimadas, o Acre tem 5.857 focos de calor detectados pelo satélite de referência entre 1º de janeiro e 15 de outubro deste ano, quantidade 44% inferior à registrada no ano passado neste mesmo período, que foi de 10.620 focos.
O município do Acre com o maior número de focos de queimadas segue sendo Feijó, com 1.173 registros, número que o coloca no ranking dos 10 mais no Brasil. Tarauacá, com 917 focos, Cruzeiro do Sul, com 511, Rio Branco, com 469 e Sena Madureira, com 467, são outros municípios com números expressivos.
Entre as Unidades de Conservação federais, a Reserva Extrativista Chico Mendes é a mais atingida pelas queimadas neste ano, com 614 registros ou 62,7% do total.