A seca severa provocada pela falta de chuvas, que deixa o nível do Rio Acre ainda mais baixo nesta época de verão amazônico, está provocando um fenômeno de atraso na recuperação do nível do manancial.
Historicamente, o início das chuvas regulares ocorria durante o mês de outubro, quando o nível do Rio começava a apresentar crescimento. Em 2023, a situação atípica tem provocado uma preocupação ainda maior da Defesa Civil na capital acreana, já que a previsão é de que as chuvas iniciem já perto da virada do ano, com dois meses de atraso.
“Não passou a fase mais difícil, infelizmente. Antes, o mês de transição era setembro, que era o de verão mais intenso e as chuvas regulares começarem em outubro. Este ano, trabalhamos com a expectativa das chuvas se intensificarem apenas no mês de dezembro”, afirma Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil em Rio Branco.
Apesar das previsões pessimistas do atraso do início das chuvas regulares, o nível do Rio Acre na capital acreana não deve alcançar a menor cota já registrada, que foi em outubro do ano passado, quando alcançou 1,25m.
Na medição realizada pela Defesa Civil nesta sexta-feira, 13, o nível é de 1,48m.
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