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Família de jovem degolado por linha com cerol quer proibir pipa em locais públicos

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Saimo Martins
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Após a morte do jovem Fernando Moraes Roca Júnior, de 25 anos, quer teve o pescoço cortado por uma linha de cerol enquanto dirigia uma motocicleta em Rio Branco, familiares lançaram uma campanha nas redes sociais para pedir a proibição de práticas ligadas a “soltar pipa” em locais públicos.


Segundo a família, já existe um projeto do Tribunal de Justiça para que a atividade não seja realizada em áreas públicas. Contudo, eles querem maior fiscalização e a completa proibição da prática em espaços com movimentação de pessoas. “Queremos a proibição em locais públicos e que tenha um local específico para essa prática”.


A família do jovem Fernando pede ainda apoio do poder público para que haja fiscalização quanto à venda de linhas, tanto com o cerol quanto a linha chilena.

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Ao ac24horas, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Tecnologia e Inovação (SDTI), e também Chefe do Gabinete Militar da Prefeitura de Rio Branco, Ezequiel Bino, disse na última semana que já foi realizada uma reunião para definir o que será feito nos próximos dias para evitar novas tragédias do tipo.


“Tiramos um encaminhamento para voltar a discutir e verificar de que maneira se fará a fiscalização, porque existem alguns aspectos a considerar”, afirmou.


As dúvidas que pairam sobre o assunto é de quem é a competência para fiscalizar o assunto, já que soltar pipa é uma questão cultural, mas que a atividade precisa ser feita em locais seguros.


“Precisamos discutir de quem é a competência para fiscalizar, no âmbito do município, já que pipa é uma questão cultural também. Decidiremos se faremos uma campanha de conscientização, mapear quem vende na cidade. Então, faremos uma rodada mais ampla para tirar encaminhamentos concretos”, garantiu Bino.


Lei já existe


Rio Branco já possui uma lei, de autoria do vereador João Marcos Luz, que proíbe a venda de linhas de cerol, chilenas ou quaisquer outros objetos cortantes na capital acreana.


O grande problema é que além da falta de fiscalização da venda de linhas cortantes, há a venda clandestina e o hábito cultural de produzir o próprio cerol usando cola em barra e vidro moído.


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Saimo Martins

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