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“Racha” entre ocupantes do Marielle e da Terra Prometida não é assumido pelo MTST

Nesta última quinta-feira, 5, o videomaker do ac24horas, Kennedy Santos, foi até a ocupação Marielle Franco, onde mais de 100 famílias estão desde 2020 e que agora vão dividir o espaço com mais 30, da ocupação conhecida como Terra Prometida, e que estavam acampados em frente à Assembleia Legislativa (Aleac) após terem sido despejados por medida judicial do local onde estavam.


Kennedy Santos foi verificar uma denúncia de que os recém-chegados não foram bem recebidos e de que não são bem-vindos ao local. Apesar de não ser assumido por ninguém, haveria uma espécie de “racha” entre os dois grupos de sem-teto. Durante a abordagem de Santos, poucas pessoas quiseram falar, confirmando a desconfiança.


Em entrevista, um dos líderes do grupo, Edson Soares, que estava acampado na Aleac disse que desde que chegaram ao local, apenas três sacolões foram entregues pelos representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). A situação é causadora de um clima de incômodo, pois eles se sentem abandonados por quem deveria os apoiar.


Wanderley de Souza, liderança do MTST, nega que exista divisão entre os grupos e afirma que está tudo bem entre eles. “Nós acolhemos eles bem e temos diálogo com todos que chegaram recentemente”, garantiu.


Mas na entrevista de Ana Clarita, que também é liderança do MTST, fica claro que a quantidade de alimentos que o movimento recebe é insuficiente para atender as pessoas: 100 famílias já cadastradas pelo movimento, as 34 do cadastro de reserva e mais as 30 que chegaram recentemente.


Os moradores da Terra Prometida, que estavam na Aleac, foram levados para a Marielle Franco depois de acordo com o governo, que prometeu construir um abrigo no local enquanto são construídas 30 casas para essas famílias. Cerca de 30 trabalhadores estão tocando as obras na localidade.


VEJA O VÍDEO:


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