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Seca assola 12 bairros de Rio Branco em meio à estiagem severa na Amazônia

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Leônidas Badaró

Carlos Alberto é morador do Polo Geraldo Mesquista e convive com a constante falta de água. A torneira, que já vive seca em boa parte do ano, fica com a situação ainda pior nesta época de estiagem. “Infelizmente, a água só chega em parte do bairro. Já faz um bom tempo que não chega água pra gente”, lamenta.


O período de falta de chuvas, característica do verão amazônico, torna ainda mais complicado o serviço, já problemático, de fornecimento de água para a população da capital acreana.


Para tentar amenizar a situação de quem não recebe água, o Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb) tem desenvolvido a Operação Estiagem, que consiste em usar carros-pipas para abastecer a população onde a rede não consegue atender.


Atualmente, conforme informações da prefeitura de Rio Branco, são 12 bairros atendidos por uma programação fixa que leva água semanalmente aos moradores. A estimativa do município é que cerca de 700 famílias sejam contempladas com o serviço por semana.


A água é levada em carros-pipas contratados pela prefeitura aos bairros Vila Maria, Polo Geraldo Mesquita, Vila São Francisco, Invasão da Vila Caladinho, Cadeia Velha, 6 de Agosto, Nova Estação, Tangará, Residencial Iolanda, Conquista, Rui Lino I e II e Placas.


“A gente depende desses pipas, se não a situação era muito pior. Eu comprei duas caixas de mil litros para receber a água que chega nos caminhões toda quarta-feira. Com essa água, a gente passa a semana e consegue fazer as coisas em casa para suprir as necessidades da família”, explica Carlos Alberto.


Para tentar suprir a água que não chega nas casas, a prefeitura usa quatro carros-pipas que fazem cerca de seis “viagens” por dia para abastecer e retornar aos bairros de segunda a sábado. O volume de água é considerável, são cerca de 10 milhões de litros de água distribuídos todo mês pelos caminhões.


“É um esforço que fazemos para atender essas famílias. Em alguns bairros temos dificuldades por conta da rede ou por falta de pressão das bombas, o que fica mais complicado ainda nesta época de falta de chuvas. Além do cronograma fixo, temos também as situações emergenciais que surgem por algum problema ou as instituições públicas que precisam de um reforço no abastecimento”, explica Marliel Costa, responsável pelo serviço de distribuição da água nos carros-pipas.


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Leônidas Badaró

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